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STF agenda interrogatórios dos réus do grupo 4 da trama golpista

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 24 de julho os interrogatórios dos sete acusados do grupo 4 da trama golpista.

Esse grupo é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de divulgar notícias falsas e desinformação visando gerar desconfiança nas urnas eletrônicas e no sistema eleitoral.

As testemunhas de defesa do grupo 4 foram ouvidas na quarta-feira, 16, em audiência conduzida pela juíza auxiliar Luciana Sorrentino.

Durante a sessão, foi questionado o uso do software FirstMile, um sistema de monitoramento que teria sido utilizado indevidamente por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O objetivo seria espionar autoridades brasileiras e beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os réus do grupo 4 são:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército;
  • Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército;
  • Carlos César Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;
  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;
  • Marcelo Araújo Bormevet, policial federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Todos foram denunciados pelos crimes de tentativa de derrubada violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e destruição de patrimônio protegido.

Moraes ouve testemunhas do grupo 2

Na quarta-feira, 16, o ministro Moraes também ouviu as testemunhas do grupo 2 em outra audiência. Durante a sessão, houve atritos entre o ministro e um dos advogados presentes. Moraes corrigiu o advogado Jeffrey Chiquini, que defende Felipe Martins, afirmando que os invasores dos Três Poderes eram “golpistas” e não “vândalos”.

Após o desentendimento, Moraes silenciou o microfone do advogado e retirou sua palavra. O advogado, por sua vez, criticou a postura do ministro nas redes sociais, afirmando que não tem condições de defender seu cliente devido à conduta adotada.

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