Economia
Pix terá função crédito em setembro, diz BC

Estados Unidos colocam o Pix sob observação, e o sistema de pagamentos terá uma nova função: crédito a partir de setembro. Essa inovação possibilitará que o pagador parcele uma transação via Pix, enquanto o vendedor recebe o valor imediatamente, algo que não acontece com cartões tradicionais.
O Escritório do Representante do Comércio dos EUA (USTR) investiga o Brasil por possíveis práticas comerciais injustas, destacando preocupações sem mencionar diretamente o Pix. Segundo o órgão, o modelo brasileiro favorece meios eletrônicos de pagamento desenvolvidos pelo governo.
O Pix, lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, já é o método de pagamento favorito dos brasileiros, com mais de 6 bilhões de transferências mensais movimentando aproximadamente R$ 2,8 trilhões. Ele revolucionou o sistema de pagamentos nacional, superando TED, DOC e até cartões em volume.
Entre as novidades recentes, está o Pix por aproximação, que permite transferências sem abrir o aplicativo bancário, e o Pix automático, facilitando cobranças fixas para serviços como streaming e academias.
A função de crédito via Pix, já disponível em alguns bancos, será padronizada e aprimorada pelo Banco Central, podendo reduzir ainda mais o uso de cartões, especialmente das bandeiras americanas como Visa e Master.
Além dessas, o BC planeja lançar no segundo semestre a cobrança híbrida, que permitirá pagamentos via QR Code do Pix com boleto. Também estuda-se usar os recebíveis do Pix como garantia para empréstimos a pequenos negócios, previsão para 2026, e a possibilidade de transferências offline.
Para o Banco Central, o Pix é essencial para ampliar o acesso financeiro à população e incentivar a competição bancária. A inovação beneficia bancos, arranjos de pagamento e empresas de tecnologia ao fomentar novos modelos de negócio.

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