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Air India não detecta anomalia nos interruptores de fornecimento de combustível dos Boeing 787

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A equipe técnica da Air India realizou uma inspeção detalhada nos controles de combustível dos aviões Boeing 787 após questionamentos surgidos devido ao acidente fatal ocorrido em 12 de junho na Índia, que resultou em 260 mortes. Segundo um comunicado interno da companhia, não foram encontradas falhas nos sistemas avaliados.

Um relatório preliminar da Agência Indiana de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) indicou que, no momento logo após a decolagem de Ahmedabad, o abastecimento de querosene para os motores foi interrompido. Essa interrupção provocou uma perda súbita de potência, fazendo com que a aeronave caísse sobre construções próximas ao aeroporto.

O documento oficial da AAIB não traz conclusões definitivas nem aponta culpados. Registros das conversas na cabine mostram que um piloto questionou o outro sobre a interrupção no fornecimento de combustível, e a resposta foi a negação do ato.

A Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) também determinou inspeções nos sistemas de controle de combustível de várias aeronaves Boeing, incluindo os modelos 787 e 737, após a publicação do relatório.

De acordo com uma nota interna da Air India, obtida pela AFP, engenheiros da companhia verificaram os sistemas de bloqueio dos interruptores de combustível em todos os Boeing 787 no último fim de semana.

Outras nações, como Singapura, implementaram verificações semelhantes em suas companhias aéreas que operam o Boeing 787 Dreamliner, sem encontrar anomalias até o momento.

Em 2018, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos alertou sobre a possível desativação da função de bloqueio dos controles de combustível em alguns modelos Boeing, incluindo o 787.

Segundo o Wall Street Journal, fontes não identificadas atribuíram a desconexão dos interruptores de combustível a uma ação do piloto. O copiloto demonstrou surpresa e pânico, enquanto o comandante manteve a calma, conforme relatado pelo jornal, ainda ressaltando que não foi possível determinar se o ato foi intencional ou acidental.

A AAIB enfatizou que ainda é cedo para conclusões definitivas acerca das causas do acidente e pediu que a imprensa e o público evitem divulgar informações precipitadas que possam interferir na investigação.

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