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Apoiadores de Trump queimam bonés MAGA em protesto sobre Epstein

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Apoiadores do presidente Donald Trump queimaram bonés do movimento Make America Great Again (MAGA) e compartilharam o ato nas redes sociais como forma de protesto contra a maneira como o governo lidou com os documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein. O presidente também foi alvo de críticas políticas após desqualificar as teorias sobre a investigação de Epstein como farsas.

O gesto de queimar os bonés foi um pedido por maior transparência do governo no caso, contrastando com a postura histórica de Trump e do MAGA, que costumam acusar os democratas de ocultar informações. Epstein, um financista preso em 2019 por administrar uma rede de tráfico sexual, tem seu caso marcado pela escassez de detalhes públicos.

O caso atrai atenção devido às conexões de Epstein com figuras famosas, incluindo membros da realeza, presidentes e bilionários.

Na semana anterior, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos declarou que Epstein não deixou uma ‘lista de clientes’, contrariando a procuradora-geral Pam Bondi, e manteve os documentos sob sigilo, o que gerou revolta entre membros da extrema direita americana como o comentarista Tucker Carlson, a ativista Laura Loomer e o ex-assessor Steve Bannon.

No dia 16, Trump acusou seus apoiadores que acreditam em segredos no caso Epstein de estarem sendo enganados por uma ‘farsa da esquerda radical’. Pela rede social Truth Social ele afirmou: ‘A nova manobra deles será para sempre chamada de Farsa de Jeffrey Epstein, e meus apoiadores do passado acreditaram nessa mentira por completo’.

Ele ainda afirmou que não quer mais o apoio de quem acredita nessas teorias, e os chamou de incapazes de reconhecer os grandes sucessos do seu governo.

Uma teoria popular entre os apoiadores sugere que Epstein, que se suicidou em 2019 na prisão, foi assassinado por pessoas influentes que desejavam manter ocultos documentos relacionados a crimes sexuais contra menores. Trump mesmo insinua que houve conluio para encobrir esses fatos.

Em 7 de julho, o Departamento de Justiça reafirmou que não há uma lista de clientes e que não serão divulgados mais documentos sobre o caso.

Um memorando não assinado, com os símbolos do FBI e do Departamento de Justiça, indicou que mais divulgações não seriam apropriadas, pois muitos documentos foram protegidos por decisão judicial para resguardar as vítimas, e que apenas uma pequena parte teria sido divulgada caso Epstein tivesse enfrentado julgamento.

Essa postura representa uma reversão significativa em relação às declarações anteriores da procuradora-geral Pam Bondi e outros envolvidos.

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