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Gleisi critica Tarcísio e diz que governador não pode falar em pacificação
Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais, respondeu às declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), dizendo que ele não tem autoridade para falar em pacificação ao defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira.
Para a ministra do governo Lula, o governador paulista apoia medidas controversas, como a guerra tarifária, sanções e ataques feitos por Donald Trump contra o Brasil, além das conspirações envolvendo a família Bolsonaro:
“Não tem autoridade para falar em pacificação quem, como o governador Tarcísio, apoiou a guerra tarifária, as sanções e os ataques do então presidente Trump contra o Brasil, decorrentes das ações conspiratórias de Bolsonaro, seu filho Eduardo Bolsonaro e seus aliados nos EUA. A reação agressiva dos bolsonaristas contra a decisão do STF, já confirmada por maioria na Primeira Turma, só reforça a legitimidade e soberania da Corte Suprema para investigar e julgar aqueles que atentaram contra a democracia e a estabilidade política e social do país. Quem interferiu ilegalmente no processo eleitoral brasileiro e tentou um golpe contra o resultado democrático das eleições foi Jair Bolsonaro. É ele quem tenta sacrificar o honor e a soberania nacional”, afirmou Gleisi em suas redes sociais.
Mais cedo, Tarcísio de Freitas declarou que Jair Bolsonaro foi humilhado pela operação da Polícia Federal. Essa ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Como resultado, Bolsonaro terá que cumprir recolhimento domiciliar noturno e usar tornozeleira eletrônica.
Além disso, Bolsonaro está proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros, de se aproximar de embaixadas, e de usar redes sociais, o que impede a comunicação com seu filho Eduardo Bolsonaro.
Tarcísio expressou sua solidariedade, afirmando: “Não conheço ninguém que ame mais este país ou que tenha se dedicado tanto por uma causa como Jair Bolsonaro. Posso apenas imaginar a dor de não poder falar com um filho. Se as humilhações trazem tristeza, o tempo certamente trará justiça. Não haverá pacificação sem equilíbrio. Não haverá paz social sem paz política, sem uma visão de longo prazo e sem eleições livres, justas e competitivas. Os erros que estamos vendo afastam o Brasil do caminho certo. Força, presidente”.

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