Notícias Recentes
Lutador acusado de desvio em processo é investigado por morte de empresário

Um dos suspeitos no caso do assassinato do empresário Adalberto Júnior, 35 anos, é Leandro Thallis Pinheiro, 35, que é lutador de jiu-jítsu e segurança. Ele responde a um processo por fraude relacionado ao desvio de quase R$ 213 mil das Lojas Marabráz.
Leandro foi preso em flagrante por porte ilegal de arma na manhã de sexta-feira (18/7), durante uma busca em sua residência vinculada à investigação da morte do empresário, mas foi liberado após pagar fiança de pouco mais de R$ 1.800. Dois celulares e um notebook foram apreendidos com ele.
O lutador comandava a equipe de segurança no evento realizado no Autódromo de Interlagos, Zona Sul de São Paulo, local onde Adalberto foi encontrado morto em 3 de junho, em um buraco. A autoria do homicídio ainda é desconhecida pela Polícia Civil.
Em um processo separado, Leandro figura como réu por envolvimento em esquema fraudulento, onde R$ 212.922,53 foram desviados das Lojas Marabráz em 2011. Ele foi considerado peça fundamental, pois seus dados e conta bancária foram utilizados para movimentar valores indevidos. Recebeu R$ 59.701,74 de forma fraudulenta, junto com outros três cúmplices.
A fraude foi descoberta por uma auditoria interna da empresa, motivada por suspeitas de gastos altos irregulares em serviços de montagem.
O Ministério Público de São Paulo denunciou Leandro, Cristiano Canela da Silva (que teria sido o mentor do esquema), Guilherme de Oliveira Santos e Ricardo Silva Dias, que também receberam valores fraudulentos em suas contas.
O desaparecimento de Adalberto ocorreu após ele passar o dia em um evento de motocicletas no Autódromo de Interlagos, acompanhado por um amigo. Durante o evento, consumiram bebidas alcoólicas e drogas, e assistiram a um show. Após o evento, Adalberto não retornou para casa, iniciando uma busca que terminou com a descoberta de seu corpo.
O corpo foi encontrado em um buraco na Avenida Jacinto Júlio, próximo ao kartódromo de Interlagos. Estava com um capacete colocado na cabeça e vestindo apenas jaqueta e cueca. O corpo apresentava poucas lesões externas e vestígios de terra no rosto e mãos. A polícia acredita que a vítima já estava morta ou inconsciente quando foi deixada ali.
Uma investigação está em andamento para esclarecer as causas da morte do empresário e a possível conexão com os suspeitos, incluindo Leandro Thallis Pinheiro.

Você precisa estar logado para postar um comentário Login