Apoiadores de Bolsonaro organizam ato neste domingo em Brasília

Neste domingo, dia 20, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reunirão em Brasília para uma manifestação em sua defesa. Na última sexta-feira, 18, Bolsonaro começou a usar tornozeleira eletrônica e passou a cumprir outras determinações judiciais.

O evento, intitulado “Caminhada pela Liberdade”, foi convocado por parlamentares como a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Conforme divulgado nas redes sociais, os participantes devem se concentrar a partir das 9h no Eixão Sul, defronte ao Banco Central, vestindo verde e amarelo.

Em um vídeo, Bia Kicis destacou a importância da mobilização rápida: “A situação é grave e não podemos perder tempo”, disse. “É essencial estar presente, não podemos nos omitir ou perder a esperança. Devemos manter fé, esperança e determinação.”

Além de Brasília, outras cidades também sediarão manifestações pró-Bolsonaro. O senador Magno Malta (PL-ES) anunciou uma carreata em Vila Velha (ES) para o meio-dia, criticando a “injustiça severa” contra o ex-presidente.

Em suas redes sociais, Magno Malta afirmou que Bolsonaro se tornou um “preso político” em um sistema que ignora a Constituição e persegue quem luta pela liberdade, reforçando que os apoiadores não devem deixar as ruas.

Em Belo Horizonte, apoiadores também estão convocando uma manifestação na Praça da Liberdade.

O Partido Liberal (PL) está organizando ações em resposta às medidas judiciais contra Bolsonaro. Em comunicado, o partido destaca que o povo deve voltar às ruas de forma pacífica e ordeira.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcanti (RJ), publicou em suas redes sociais o pedido “Brasil nas ruas já!”. O blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo, atualmente nos Estados Unidos e em contato com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também convocou para manifestações pacíficas, mas de grande escala.

No último evento do ex-presidente, realizado em 29 de junho, cerca de 12,4 mil pessoas participaram em São Paulo, o menor público registrado desde que Bolsonaro deixou a Presidência em 2022.