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Motta afirma que convocações da oposição limitam participação de deputados

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, comunicou que anulou as convocações das comissões feitas por deputados bolsonaristas para garantir que todos os parlamentares tenham acesso às reuniões sem limitações. Mesmo em período de recesso, parlamentares aliados a Bolsonaro vieram a Brasília tentando realizar sessões para aprovar homenagens ao ex-presidente, que está sob medidas cautelares do Supremo Tribunal Federal (STF) devido à suposta ligação com um plano golpista.
Hugo Motta ressaltou a importância de que o funcionamento da Câmara seja amplamente democrático e que convocar comissões durante o recesso, sem o consenso dos membros, restringe a participação necessária.
Para garantir a transparência e a democracia, ele afirmou que as comissões devem operar somente após o término do recesso, previsto para agosto, quando todos os deputados estarão presentes.
Ele considera justo aguardar a volta dos trabalhos para que os debates representem fielmente a diversidade de opiniões do povo brasileiro.
Hugo Motta também reforçou que o recesso não seria interrompido e, portanto, não haveria sessões durante esse período.
Ele publicou um ato proibindo a convocação de comissões até 1º de agosto, data que marca o fim do recesso informal, com o retorno oficial das atividades previsto para 4 de agosto.
Em protesto contra as decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes relacionadas ao ex-presidente Bolsonaro, deputados bolsonaristas convocaram sessões das comissões de Segurança Pública e Relações Exteriores.
O recesso deste ano não foi formalizado por falta da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que somente será votada após o retorno dos trabalhos na Câmara.
Na segunda-feira, o ex-presidente Bolsonaro esteve na Câmara, reuniu-se com seus apoiadores, exibiu a tornozeleira eletrônica e deu declarações à imprensa, apesar das restrições impostas por Alexandre de Moraes quanto às suas manifestações nas redes sociais.
Alexandre de Moraes, responsável por acompanhar o processo da trama golpista que investiga tentativas de golpe nas eleições de 2022, deu um prazo de 24 horas para a defesa de Bolsonaro se manifestar sob risco de prisão devido a declarações feitas na Câmara e divulgadas nas redes sociais. O prazo se encerra nesta noite.
Uma nova visita do ex-presidente à Câmara que estava programada para hoje foi cancelada; em vez disso, ele passou o dia em reuniões na sede do Partido Liberal (PL).

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