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marcos do val nega fuga e diz que viajou aos eua para curtir parque com a filha em recesso

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) publicou um vídeo nesta sexta-feira (25) mostrando-se em um parque de diversões em Orlando, nos Estados Unidos. Ele desmentiu rumores de que teria fugido do Brasil, explicando que viajou para os EUA para aproveitar o recesso com sua filha, com quem não estava há dois anos e meio.
Em agosto do ano passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou a apreensão do passaporte do senador durante a Operação Disque 100. Na época, Marcos do Val foi suspeito de fazer parte de um grupo que realizava ataques contra agentes da Polícia Federal nas redes sociais, em investigações ligadas ao STF.
No vídeo divulgado em seu canal do YouTube, o senador afirmou que entrou nos EUA usando o passaporte diplomático e que não entregou o documento à Polícia Federal, contrariando a determinação do ministro.
“Não tenho motivo para fugir, não estou respondendo a nenhum processo, nem sou acusado de crime. A tentativa de Alexandre de Moraes para suspender meu passaporte foi ignorada por mim, pois entregá-lo seria uma violação, uma infração à Constituição”, declarou o parlamentar.
Ele ressaltou que, por precaução, comunicou ao STF, à Polícia Federal e ao Ministério da Justiça sobre sua viagem. “Estou aqui em Orlando aproveitando o recesso com minha filha, de quem estive afastado por dois anos e meio devido à minha luta para revelar crimes contra nossa Constituição e democracia”, adicionou.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes de reter o passaporte de Marcos do Val foi confirmada pela Primeira Turma do STF em fevereiro. Desde então, o senador já recorreu duas vezes sem sucesso para recuperar o documento.
As medidas restritivas foram impostas porque, junto com os blogueiros Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos, ele vinha realizando ataques nas redes sociais contra agentes da Polícia Federal. Em uma publicação, Marcos do Val exibiu a imagem do delegado Fábio Shor com a legenda “procurado”, insinuando que o delegado seria um criminoso.

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