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Flávio Bolsonaro liga fim da taxação à anistia: ‘Dever de casa feito, problema resolvido’

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou nesta sexta-feira (25), durante entrevista à CNN, que a solução para a alta taxa imposta pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros “não depende dos Estados Unidos”. Ele afirmou que “se o Brasil cumprir suas obrigações, a sanção termina no mesmo instante”. “Se fizermos eleições com Jair Bolsonaro nas urnas, não seremos mais tratados como a Venezuela pela maior democracia do mundo”, indicou.

Na mesma entrevista, Flávio Bolsonaro reforçou o discurso dos aliados do seu pai, defendendo que o Congresso vote uma anistia como forma de resolver o problema do tarifaço – um ponto que a oposição vê como chantagem prejudicial à população e beneficiando o ex-presidente. Ele também comentou que seu irmão, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), “não pode ser usado como pretexto” para as tarifas.

Antes da missão da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que busca estabelecer negociações com os EUA, Flávio afirmou que “não adianta enviar parlamentares para lá”. “Compreendo a boa vontade de alguns, ou a tentativa de mostrar empenho com seus setores representados”, afirmou.

O senador segue o posicionamento de seu irmão, que já afirmou que a comissão de senadores está “condenada ao fracasso” e que a anistia seria a única maneira de impedir as taxas. “Esse gesto desrespeita a clareza da carta do presidente Donald Trump, que indicou claramente os passos que o Brasil deve seguir”, escreveu Eduardo Bolsonaro em sua rede social.

Durante a entrevista, Flávio também defendeu que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), deve cumprir seu papel e dar andamento ao pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o presidente do Congresso planeja conversar com ele após o recesso.

Indagado sobre a eleição presidencial no próximo ano, Flávio evitou comentar uma possível indicação de sucessor político de seu pai, mas garantiu que a “única certeza” é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não comandará o Executivo em 2027.

Flávio reconhece a natureza política das tarifas

Em entrevista à Globonews em 11 de julho, o senador confessou que “ninguém está satisfeito” com as tarifas vindas dos EUA, mas reconheceu que elas têm uma motivação política.

“A sanção imposta por Donald Trump não é apenas econômica; todos sabem que há um viés político e econômico, pois Trump observa a América do Sul e vê para onde Lula está conduzindo o Brasil”, afirmou.

Na carta que anunciou as tarifas adicionais, o presidente dos EUA declarou que “a maneira como o Brasil trata o ex-presidente Bolsonaro, um líder internacionalmente respeitado, é uma vergonha mundial”. Ele ainda pediu o fim imediato dos processos contra o ex-presidente, classificando como “uma perseguição que deve cessar agora”.

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