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Deputado Hélio Lopes deixa acampamento em frente ao STF após decisão de Moraes

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) desocupou na madrugada deste sábado o local onde havia iniciado um protesto na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em frente ao prédio da Corte.
Atendendo a uma solicitação da Procuradoria-Geral da República, o ministro do STF ordenou a remoção imediata e proibiu o acesso e permanência do deputado Hélio Lopes, assim como dos deputados Sóstenes Cavalcante, Cabo Gilberto Silva, Coronel Chrisóstomo e Rodrigo da Zaeli, além de qualquer outra pessoa envolvida na manifestação naquele local.
O despacho autoriza que, em caso de resistência ou desobediência à ordem, os manifestantes possam ser presos em flagrante. A Polícia Militar do Distrito Federal e a Polícia Federal foram notificadas para garantir o cumprimento imediato da decisão. Ainda, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente comunicado para impedir que qualquer novo acampamento se estabeleça no local após a desocupação.
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) manifestou-se contra a decisão nas redes sociais, publicando o despacho de Moraes que ordenava a saída imediata dos manifestantes sob a ameaça de prisão.
“A remoção deve acontecer imediatamente”, afirmava o documento, e ao compartilhar o trecho, Chrisóstomo reagiu dizendo: “Querem nos prender”.
Hélio Lopes iniciou o ato de protesto na sexta-feira e registrou tudo em suas redes sociais. Em sinal de protesto contra decisões do STF relativas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ele declarou que faria um “jejum de palavras”. Em seu Instagram, postou um vídeo onde aparece montando sua barraca; em seguida, aparece com a boca coberta por esparadrapo, segurando a Constituição Federal em uma mão e a Bíblia na outra.
Em uma mensagem no X (antigo Twitter), o deputado qualificou a manifestação como “pacífica e solidária” e explicou que o protesto simbolizava um “sinal de luto democrático e inconformismo diante do silêncio forçado imposto a lideranças políticas no Brasil”.
Em outra publicação, está sentado em uma cadeira ao lado de uma mulher chorando. Também relatou que, segundo ele, a polícia do governo do Distrito Federal tentou retirar-o da praça por três vezes: “Não represento risco ou desordem, estou somente exercendo meu direito legítimo de expressão e resistência”.

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