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Economia

Salário de trabalhador rural cresce 5,5% no começo do ano

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O Anuário Estatístico da Agricultura Familiar informa que o rendimento médio mensal dos trabalhadores rurais aumentou 5,5% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores absolutos, o salário passou de R$ 2.022 para R$ 2.133.

O levantamento foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O estudo abrange trabalhadores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

O aumento do salário médio varia conforme a região do país: no Norte houve alta de 21%; no Nordeste, 7,5%; no Sudeste, 1,7%; e no Sul, 9,7%.

Já o Centro-Oeste teve uma queda de 7,9% no rendimento médio. Apesar disso, essa região ainda apresenta o maior salário médio, de R$ 3.492, valor superior ao Nordeste (R$ 1.081) e Norte (R$ 1.997), além do Sudeste e Sul (ambos com R$ 3.147).

Vânia Marques Pinto, presidente da Contag, explica que o anuário serve para acompanhar os salários e orientar as ações da entidade.

“A Contag tem trabalhado com os governos para revisar e melhorar políticas públicas voltadas para as comunidades rurais, das florestas e das águas”, afirmou em comunicado.

Emprego feminino no campo

O anuário mostra também uma redução no desemprego das mulheres no meio rural pelo terceiro ano consecutivo. Em 2024, a taxa ficou em 7,6%, a menor desde 2015.

Além da recuperação econômica, que gera vagas para homens e mulheres e possibilita aumento salarial, a Contag e o Dieese destacam a melhoria na qualificação profissional feminina como um fator importante para essa evolução.

“De acordo com a pesquisa, o nível educacional das mulheres acima de 15 anos em áreas rurais progrediu significativamente entre 2012 e 2024. A proporção de mulheres com Ensino Superior triplicou, passando de 2% para 6%. O número das que concluíram o Ensino Médio também cresceu, de 14% para 25% nesse período.

Em contrapartida, a parcela de mulheres sem escolaridade ou com menos de um ano de estudo caiu de 14% para 10%, enquanto aquelas com Ensino Fundamental incompleto recuaram de 50% para 38%”, relata a nota da Contag.

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