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Cirurgião plástico enfrenta denúncias por assédio em consultório

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Márcio Simões de Oliveira, cirurgião plástico de 47 anos, está sob investigação por múltiplas acusações de assédio sexual contra pacientes em seu consultório em São Paulo. Ele foi denunciado duas vezes pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por importunação sexual e é alvo de apuração policial pela Polícia Civil.

Formado em 1997 com especialização reconhecida em cirurgia plástica, o médico aguarda julgamento em um dos processos, que teve as alegações finais apresentadas recentemente. Várias mulheres, cerca de 40, se reuniram para compartilhar experiências de crimes sexuais e possíveis erros médicos relacionados ao profissional, ainda não formalmente denunciados.

O Metrópoles tentou contato com Márcio Simões, mas não obteve resposta. O espaço permanece aberto para qualquer manifestação.

Caso recente

Em 18 de março deste ano, uma mulher de 41 anos procurou o cirurgião para uma consulta inicial visando a colocação de silicone nos seios. Ela estava acompanhada de uma amiga, enquanto o companheiro aguardava na sala de espera.

Durante a consulta, a paciente relata que ao tirar a blusa para avaliação, o médico não a examinou adequadamente. Em vez disso, Márcio Simões teria feito comentários inapropriados sobre seu corpo e agredido-a verbalmente com elogios invasivos, além de tocar suas partes íntimas sem consentimento.

Apesar do alerta da amiga sobre o estado civil da paciente, ele continuou com o comportamento inadequado, chegando a abaixar a calcinha da vítima enquanto fazia comentários obscenos. A paciente conseguiu se afastar do médico sem reagir na hora, temendo pela reação do marido presente.

Outras denúncias

Uma outra denúncia envolve uma bancária de 31 anos que afirmou que, durante a consulta de retorno após cirurgia, Márcio Simões tentou beijá-la na boca duas vezes sem seu consentimento.

Além disso, em 2019, uma mulher que buscava remoção de uma queloide no consultório do cirurgião na Vila Mariana relatou comportamento semelhante, com elogios indevidos e tentativas de contato físico impróprio.

Medidas judiciais e administrativas

O caso está em fase de sentença na 6ª Vara Criminal de São Paulo. Em outubro de 2022, o MPSP propôs suspensão condicional do processo mediante condições específicas, que foram aceitas pelo médico, incluindo apresentar-se regularmente em juízo, restrições de locomoção e pagamento de ajuda a entidade beneficente.

Até o momento, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) não se manifestou publicamente sobre as investigações criminais contra o profissional.

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