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Boulos solicita à Polícia Federal a demissão imediata de Eduardo Bolsonaro

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSol) protocolou uma representação na Polícia Federal pedindo a exoneração urgente de Eduardo Bolsonaro (PL) do seu cargo na PF. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo é escrivão da polícia e está afastado do cargo desde que assumiu como deputado federal.

O documento, enviado nesta segunda-feira (28/7) ao diretor geral da PF, Andrei Rodrigues, solicita a abertura de um processo administrativo contra Eduardo por diversos crimes, como coação no curso do processo, impedimento de investigações relacionadas a organizações criminosas, ataques ao Estado Democrático de Direito e crimes contra a soberania nacional.

Guilherme Boulos também acusa Eduardo Bolsonaro de prejuízo financeiro e destruição do patrimônio público devido a suas negociações com os Estados Unidos referentes à política tarifária. Tais ações configuram infrações disciplinares contra a administração pública.

O documento detalha que Eduardo Nantes Bolsonaro, licenciado do mandato, encontra-se nos EUA conduzindo negociações com o governo americano para impor sanções econômicas e outras medidas contra o Brasil e autoridades nacionais, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal e o procurador geral da República. O objetivo é claramente interferir no julgamento relacionado à tentativa de golpe de estado e outros crimes correlatos.

Eduardo Bolsonaro é investigado em inquérito no STF por sua atuação junto ao governo dos EUA na trama golpista. Ele tem sido alvo de críticas da esquerda após os recentes eventos envolvendo a política tarifária do governo Trump contra o Brasil.

No início do ano, o PT entrou com ação no STF para impedir que Eduardo assuma secretarias estaduais. O partido também pediu a suspensão do seu salário e mandato. A Polícia Federal foi contatada para comentar o pedido de Guilherme Boulos e aguarda-se resposta.

Situação atual do mandato de Eduardo Bolsonaro

Em março, Eduardo Bolsonaro tirou licença de 120 dias da Câmara dos Deputados e mudou-se para os Estados Unidos. Esse período terminou em 20 de julho, o que implica que ele começará a acumular faltas não justificadas, podendo perder o mandato caso não retorne ao país.

O registro das faltas ainda não foi iniciado devido ao recesso parlamentar que vai até 4 de agosto. Aliados estudam viabilizar que Eduardo seja indicado para um cargo em secretarias estaduais, o que permitiria licença sem limite de tempo e justificativa para as ausências no plenário.

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