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Funcionário público alvo de feitiço está casado e envolvido em caso de desvio

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Lauro Olegário da Silva Filho, servidor público, está entre os denunciados pelo Ministério Público de São Paulo por um esquema que usou recursos públicos para custear um feitiço amoroso encomendado pela vice-prefeita de Ribeira, no interior de São Paulo. Lauro é casado e teria sido o destinatário do trabalho espiritual contratado por Juliana Maria Teixeira da Costa (MDB).

De acordo com a denúncia, Lauro é técnico em enfermagem e tem recebido benefícios da vice-prefeita desde que ela assumiu a secretaria de saúde da cidade. Ele também foi funcionário da empresa W. F. Da Silva Treinamentos Ltda., que teria sido usada para intermediar o pagamento pelo serviço espiritual.

A Prefeitura repassou R$ 41,2 mil para esta empresa, que, por sua vez, transferiu o mesmo valor a uma vidente. A situação veio à tona depois que um vereador local viu dois comprovantes de pagamento no Instagram da ‘Mentora Samantha’, que realizou o trabalho esotérico para a política. Um comprovante de R$ 6 mil foi emitido em nome da vice-prefeita e o outro pelo valor de R$ 41,2 mil, em nome da empresa.

A vidente confirmou, em vídeos publicados nas redes sociais, que foi contratada pela vice-prefeita para fazer um ritual de ‘casamento espiritual’ com Lauro, a fim de afastá-lo da esposa atual. A denúncia aponta ainda que Lauro teria recebido privilégios, como escalas e gratificações irregulares, concedidos pela vice-prefeita.

O Ministério Público pediu que Lauro seja condenado por improbidade administrativa. Tentativas de contato com ele foram feitas, porém sem sucesso até o momento da publicação.

Detalhes da ação judicial

Em 30 de julho, o Ministério Público moveu uma ação contra o município de Ribeira, solicitando a anulação dos contratos e a restituição dos valores pagos à W. F. Da Silva Treinamentos Ltda. Os acusados são a vice-prefeita e secretária de Saúde Juliana Maria Teixeira da Costa, o proprietário da empresa, William Felipe Da Silva, e Lauro Olegário da Silva Filho.

O órgão acusa Juliana e William de enriquecimento ilícito ao utilizar recursos públicos para custear um serviço particular, no valor de R$ 41,2 mil. A empresa teria recebido o pagamento sob a alegação de serviços médicos e laboratoriais, transferindo o valor à vidente pouco após a emissão da nota fiscal, indicativo de triangulação.

A Justiça suspendeu os contratos da Prefeitura com a empresa e proibiu novos acordos, decisão que ainda pode ser contestada. Além disso, o Ministério Público busca sanções contra os envolvidos por improbidade administrativa.

Quem é a vice-prefeita?

Juliana Maria Teixeira da Costa, 42 anos, natural de Jaruariaíva, Paraná, concorreu em Ribeira pelo MDB. Formada em assistência social, declara possuir aproximadamente R$ 45 mil em bens. Nas redes sociais, ela destaca sua experiência de mais de 16 anos na área da saúde e compartilha avaliações positivas do atendimento público local.

Juliana nega as acusações, qualificando-as como ataques mentirosos e campanhas para difamar sua imagem pessoal e política, envolvendo falsas narrativas.

Segundo sua assessoria, a vidente ‘Mentora Samantha’ estaria tentando extorqui-la financeiramente, e uma advogada teria contribuído para a exposição injusta da vice-prefeita. Medidas judiciais, incluindo registro de boletim de ocorrência, foram tomadas contra os responsáveis e quem compartilhar as falsas acusações responderá na justiça por calúnia, difamação, injúria e tentativa de extorsão.

Juliana afirma que não aceitará manipulação da opinião pública e confia que a verdade prevalecerá com apoio da justiça. Ela mantém sua reputação intacta e está preparada para enfrentar as consequências legais contra quem tenta manchá-la.

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