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Investigação de gastos suspeitos no Corinthians pelo MPSP

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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) iniciou uma investigação sobre possíveis irregularidades nos gastos corporativos do Corinthians durante as administrações de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves. A apuração inclui despesas com empresas possivelmente fantasmas e até gastos considerados incomuns, como a compra de babyliss.

Anteriormente, foi aberto um procedimento investigatório criminal para coletar evidências de eventuais crimes de apropriação indébita qualificada. A investigação foi ampliada para incluir suspeitas de estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e formação de associação criminosa.

Foram identificados gastos que parecem não ter relação com os interesses do Corinthians, segundo o MPSP. Especial atenção foi dada às contas da gestão de Duílio Monteiro Alves em 2023, que foram aprovadas com ressalvas, algo considerado incomum.

Empresas de fachada e gastos duvidosos

O MPSP aponta que, entre 18 e 31 de outubro, o Corinthians gastou R$ 32.580 em uma empresa chamada “Oliveira Minimercado”. O local não apresentava comércio ativo, conforme verificado presencialmente e por meio de pesquisas. A atividade principal da empresa é relacionada a eventos e buffet, o que levanta suspeita de empresa de fachada e possível desvio de dinheiro do clube.

Além disso, há questionamentos sobre outras despesas, como o gasto de cerca de R$ 3 mil em babyliss, dividido entre um modelo “babyliss boost” e um kit “babyliss Gold Collection”, realizados em outubro de 2023.

Outras despesas incluem mais de R$ 9 mil em manutenção de veículos e quase R$ 5 mil em bebidas, além de compras que totalizam R$ 85.524,62. Entre esses gastos, destacam-se compras de cervejas e medicamentos, inclusive tadalafila, utilizado para disfunção erétil.

Pagamentos suspeitos e investigação ampliada

O MPSP também investiga um pagamento de R$ 2 mil realizado em 31 de outubro de 2023 a Sidney Balbino dos Santos, que foi assessor parlamentar de Andrés Sanchez entre 2015 e 2017. O pagamento é questionado pela falta de especificações sobre os serviços prestados.

O motorista de Duílio Monteiro Alves também está sob investigação, pois assinou documentos relacionados às movimentações financeiras suspeitas.

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