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Casal chefe de quadrilha de anabolizantes era procurado pela Interpol

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A Polícia Civil de São Paulo intensificou as investigações e prendeu um casal que comandava uma rede criminosa dedicada à falsificação e comercialização ilegal de remédios para emagrecimento e anabolizantes. Durante a operação realizada na terça-feira (5/8), 26 pessoas foram detidas temporariamente em diferentes estados brasileiros.

Foram executados 85 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão em São Paulo, incluindo a capital, a região metropolitana, litoral e interior, além de mais 11 estados. Conforme o delegado Ronald Quene, responsável pela operação, o grupo movimentou cerca de R$ 25 milhões nos últimos cinco anos por meio dessas atividades ilícitas.

Essa ação policial ultrapassou as fronteiras brasileiras e alcançou o Paraguai, onde um homem de 33 anos e uma mulher de 27 foram capturados. Segundo as apurações, este casal liderava a organização criminosa e havia se mudado para o país aproximadamente um mês antes para continuar coordenando o comércio ilegal. Ronald Quene explicou que os dois solicitaram cidadania paraguaia na tentativa de escapar da Justiça brasileira e evitar acusações criminais.

Para garantir a captura dos procurados e impedir sua fuga, a Polícia Civil solicitou à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) a inclusão dos suspeitos em sua lista de procurados. Após a prisão pela polícia paraguaia, o casal será extraditado para o Brasil na quarta-feira (6/8).

As investigações indicam que o casal está envolvido no esquema ilegal há pelo menos dez anos, sendo que o homem já respondeu a processos por crimes semelhantes em 2021. Segundo dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a quadrilha movimentou R$ 25 milhões no período recente, produzindo e vendendo os medicamentos falsificados pela internet sem a necessidade de receita médica controlada.

A polícia solicitou também medidas para suspender o site utilizado pela organização criminosa.

Prisão com agentes disfarçados

O grupo que movimentou milhões com a venda ilegal de anabolizantes e remédios de emagrecimento foi desarticulado por policiais que atuaram como clientes infiltrados durante as investigações, que duraram mais de um ano.

Além dos mandados de prisão e busca, cerca de 510 policiais civis participaram da operação em 12 municípios do estado de São Paulo, entre eles a capital, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Cotia, São Caetano do Sul, São José dos Campos, Jacareí, Campinas, Jundiaí, Louveira, Sumaré e São José do Rio Preto, além de ações em outros 11 estados brasileiros.

As atividades da quadrilha eram realizadas por meio de uma empresa clandestina sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os medicamentos eram vendidos a consumidores sem a necessidade de receita médica especial.

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