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Motta envia denúncias contra deputados por bloqueio no plenário
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou à Corregedoria Parlamentar denúncias contra deputados de oposição que participaram de um protesto, bloqueando o funcionamento do plenário por aproximadamente 30 horas.
Durante esse período, o grupo impediu que as sessões da Casa fossem realizadas. A decisão foi tomada em reunião da Mesa Diretora nesta sexta-feira.
Cinco parlamentares poderão ter seus mandatos suspensos por até seis meses.
Serão analisadas as atitudes de Marcel Van Hattem (Novo-RS), Marcos Pollon (PL-MS), Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Zé Trovão (PL-SC). A deputada Camila Jara (PT-MS) também foi denunciada por empurrar o colega Nikolas Ferreira (PL-MG) do plenário.
A Mesa da Câmara dos Deputados reuniu-se na sexta-feira, 8 de agosto, para avaliar as condutas dos deputados federais nos dias 5 e 6. Para garantir a apuração correta dos fatos, decidiu encaminhar todas as denúncias imediatamente à Corregedoria Parlamentar para análise.
Em entrevista à CNN, Hugo Motta afirmou que qualquer punição terá caráter educativo.
— O ocorrido foi muito sério. Não se pode permitir que um grupo de deputados ocupe fisicamente o plenário com a intenção de impedir o andamento das atividades — declarou.
Nos bastidores, essa decisão foi vista como uma forma de reafirmar a autoridade de Hugo Motta, que foi desconsiderado ao ter sua entrada no plenário bloqueada pelos parlamentares e impedido de ocupar a cadeira da presidência.
Por mais de trinta horas, os deputados oposicionistas paralisaram os trabalhos da Câmara. Eles exigiam que fossem discutidos dois temas: anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado.

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