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Motta critica deputado que prejudica o Brasil

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, declarou que desaprova ações de qualquer parlamentar que adotem medidas prejudiciais ao Brasil, comentando sobre o caso do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Em entrevista, Motta enfatizou que esse tipo de comportamento não deve ser aceito e destacou que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar analisará o caso com imparcialidade. Eduardo Bolsonaro é investigado por acusações feitas pelo PT de incentivar ações do governo dos EUA que possam impactar negativamente a economia brasileira.
O presidente da Câmara ressaltou que cada parlamentar tem autonomia para representar seus eleitores, mas não concorda quando essas ações resultam em prejuízos para o país.
“Isso não pode ser aceito. Nós temos uma posição contrária a atitudes que prejudiquem o Brasil e devemos defendê-lo sempre”, afirmou Motta, argumentando que qualquer defesa política deve respeitar o interesse nacional.
Ele também garantiu que tratará o deputado da mesma forma que qualquer outro, sem privilégios ou prejuízos, seguindo as normas do regimento interno e garantindo imparcialidade no processo.
Dificuldades na aprovação de anistia
Motta mencionou que vê obstáculos na aprovação de uma anistia ampla para os envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023. Apesar disso, afirmou que a oposição pode continuar a defender suas pautas dentro dos procedimentos legais, sem atrapalhar o andamento dos trabalhos parlamentares.
Ele ressaltou que não pretende bloquear propostas com apoio da maioria, sempre respeitando a vontade da maioria parlamentar.
Sobre a anistia geral, Motta admitiu que há resistência, especialmente considerando a gravidade dos atos que resultaram em mortes, o que dificulta a aceitação de uma anistia irrestrita.
Aguardando posição da Corregedoria sobre deputados amotinados
Motta afirmou que a Corregedoria Parlamentar está analisando as representações contra 14 deputados envolvidos na ocupação do plenário. Após a análise, a Corregedoria apresentará um parecer para ser encaminhado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Ele destacou que a obstrução por meio da força física ultrapassa os limites do regimento da Casa, diferindo da obstrução legítima prevista nas normas.
CPMI do INSS
O presidente da Câmara também comentou que nos próximos dias indicará o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No Senado, o senador Omar Aziz (PSD-AM) já foi acordado para presidir a comissão.
Ambas as casas defenderão uma apuração justa e as punições cabíveis para aqueles que cometeram crimes contra aposentados e pensionistas.

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