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Corrupção na Ultrafarma e Fast Shop: Entenda o Caso

Mário Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, e Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, estão sob investigação por participação em um esquema de corrupção que envolvia pagamento de propina a um auditor fiscal de alta patente da Secretaria da Fazenda, Artur Gomes da Silva Neto.
Na manhã desta terça-feira (12/8), os três foram presos em operação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo.
De acordo com o MPSP, Artur Gomes da Silva Neto utilizava uma empresa registrada em nome de sua mãe para a lavagem e recebimento das propinas pagas pelos empresários.
Como supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS) da Fazenda do Estado de São Paulo, Artur teria arrecadado aproximadamente R$ 1 bilhão em propinas desde 2021. Esse valor era resultado da manipulação de processos administrativos com o objetivo de facilitar o pagamento de créditos tributários para as empresas envolvidas.
Sidney Oliveira foi preso em sua propriedade rural em Santa Isabel, região metropolitana de São Paulo. Além dele, Mário Otávio Gomes e Artur Gomes da Silva Neto também foram detidos.
Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em residências e nas sedes das empresas investigadas.
Como o esquema operava
O esquema consistia no pagamento de propina para facilitar a regularização tributária das empresas beneficiadas, entre elas a Fast Shop e a Ultrafarma, que deixavam de contribuir corretamente para o Estado de São Paulo.
Artur Gomes da Silva Neto manipulava os processos administrativos para favorecer essas empresas, recebendo pagamentos mensais de propina, sob a fachada de uma empresa pertencente à sua mãe.
Contatamos as assessorias de imprensa da Rede Ultrafarma e Fast Shop, mas não houve retorno até a publicação deste texto. A Secretaria da Fazenda também foi procurada e não respondeu. Este espaço permanece aberto para quaisquer manifestações.

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