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Violência em ônibus de São Paulo chega perto de mil ataques em 2 meses

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A onda de violência contra os ônibus em São Paulo chegou a dois meses na terça-feira (12/8), contabilizando quase mil incidentes registrados tanto na capital quanto na região metropolitana.

Dos casos totais, 632 ocorreram na cidade de São Paulo e 344 em ônibus intermunicipais, conforme dados da SPTrans e Artesp. Na capital, seis novos ataques foram anotados na segunda-feira (12/8).

Edson Aparecido Campolongo, servidor público, foi preso por ser responsável por 17 desses ataques. Seu irmão, Sergio Aparecido Campolongo, também participa de pelo menos dois ataques e foi detido.

Ao ser interrogado, Edson declarou que seus atos tinham a intenção de ‘consertar o Brasil’ e ‘tirar o país do buraco’, embora tenha admitido que ‘fez besteira’ e que suas ações não eram justificadas. Esse comportamento em série distingue-o dos outros suspeitos que agiram isoladamente.

O diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Ronaldo Sayeg, informou que as investigações estão focadas em possíveis conflitos entre sindicatos ou empresas de ônibus que perderam contratos. A hipótese de desafios de internet foi descartada pelas autoridades.

A Polícia Civil continua investigando as causas dos ataques, tendo prendido 23 suspeitos até o momento. A Polícia Militar intensificou o policiamento nos transportes públicos em todo o estado para coibir o vandalismo.

Além disso, a prefeitura da capital destinou 200 agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para circular nos ônibus, reforçando a segurança contra os ataques.

A SPTrans orienta que as empresas concessionárias comuniquem com rapidez todos os ataques à Central de Operações e registrem as ocorrências junto às autoridades policiais. Veículos danificados devem ser encaminhados para manutenção e substituídos por ônibus reservas para garantir o funcionamento dos serviços aos passageiros. Caso isso não aconteça, as empresas enfrentam penalidades por viagens canceladas.

A Artesp mantém a coordenação com as autoridades de segurança pública para investigar as ocorrências, além de monitorar os serviços para evitar prejuízos aos usuários do transporte coletivo.

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