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PL do Bolsonaro planeja bloquear votações após adiamento do fim do foro privilegiado
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que o partido vai retomar a obstrução das votações. A decisão foi tomada após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), optar por adiar a discussão sobre o fim do foro privilegiado.
Dessa vez, diferente da semana anterior, os deputados de oposição não vão invadir o plenário. Em vez disso, utilizarão os instrumentos previstos no regimento interno para atrasar a análise das propostas.
“Nós entendemos a decisão de não pautar o foro privilegiado, mas não abriremos mão da obstrução. Esperamos que a pauta seja trazida na próxima quinta-feira, e na semana seguinte resolveremos isso”, afirmou o líder, referindo-se à votação da Proposta de Emenda à Constituição que trata do fim do foro.
Integrantes do PL afirmam que a obstrução continuará até que a proposta seja novamente incluída na pauta, conforme combinado com os líderes da Câmara. Cavalcante se mostrou confiante de que a inclusão ocorrerá na próxima reunião de líderes, na quinta-feira, quando será definida a pauta para a semana seguinte.
O método de obstrução será diferente do da semana passada, quando os parlamentares fisicamente impediram as votações ao ocupar a Mesa da Câmara. Agora, as sessões começarão normalmente, mas os deputados farão com que não haja quórum suficiente para as votações. A pauta desta semana está, de fato, reduzida.
Devido à crise provocada pela oposição, Motta optou por não incluir na pauta projetos importantes, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Sobre essa decisão, Sóstenes comentou que nem mesmo o relator do projeto está confortável em levá-lo à votação no momento.

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