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obras de pavimentação estão sem conclusão em Planaltina

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Moradores do Setor Residencial Oeste em Planaltina (DF) questionam o abandono das obras de urbanização no local. A pavimentação começou em novembro de 2013, mas foi abandonada há cinco meses. Algumas ruas foram niveladas e escavadas para a aplicação da massa asfáltica, mas o trabalho ficou pela metade.

O administrador de Planaltina, Nilvan Vasconcelos, afirma que o Setor Residencial Oeste foi inaugurado em 2008 sem a documentação ambiental. O licenciamento só veio em 2013, quando começaram as obras de urbanização. Segundo Vasconcelos, a verba foi insuficiente para concluir a obra. “Fizemos o projeto para asfaltar tudo, mas faltou recurso. Agora, estamos esperando mais dinheiro para completar o asfalto.”

A poeira solta se acumula nas calçadas e nas casas das quadras I, J e K do loteamento. Na época das chuvas, as ruas inclinadas se transformam em uma enxurrada de lama. A água desce do Setor de Oficinas, passa pelo loteamento e vai parar no Setor Tradicional da cidade, porque o sistema de escoamento pluvial não foi concluído.

Sem asfalto, o degrau entre a calçada e a rua chega a 40 centímetros. A terraplanagem feita onde o asfalto seria aplicado já se perdeu, e os buracos tomaram conta das ruas de terra. As estruturas de concreto planejadas para os bueiros estão rachadas e apresentam risco a pedestres e veiculos que passam diariamente pelo local.

A administração diz que as obras de urbanização serão retomadas em 30 dias, assim como os reparos no asfalto e nos meios-fios que já estão danificados, meses após a instalação. A construção de uma lagoa de contenção, para barrar a água das chuvas, também gera transtornos. Segundo Nilvan, o projeto teve de ser alterado, porque o local previsto para a lagoa seria ineficaz para evitar as enxurradas.

A Novacap, responsável pela execução do projeto, desconhece o problema orçamentário e apresentou outra justificativa para o atraso. O órgão informou que a lagoa de contenção sequer estava no projeto inicial, e teve de ser adicionada após o início das obras. O erro de projeto levou à interrupção dos trabalhos e resultará em um aditivo ao contrato, com valores ainda não definidos.

Fonte: G1

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