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Ato por equiparação no DF deixa 11 regiões sem micro-ônibus por 4 h
Motoristas e cobradores de quatro cooperativas de transporte coletivo que rodam no Distrito Federal decidiram paralisar o serviço por quatro horas na manhã desta sexta-feira (15) para protestar por equiparação salarial com rodoviários das empresas de ônibus convencionais. Com a ação, 100 mil usuários de 11 regiões administrativas ficam sem o serviço. O DFTrans informou que disponibilizou cerca de 100 ônibus para diminuir o prejuízo para os usuários.
Presidente do sindicato da categoria, Diógenes dos Santos disse que 450 micro-ônibus e 80 ônibus deixaram de circular entre 5h e 9h em Ceilândia, Sobradinho, Planaltina,Recanto das Emas, Samambaia, Paranoá, Taguatinga, Riacho Fundo I, Brazlândia,Gama e Santa Maria. Ele afirma que há 3,5 mil motoristas e cobradores nesta situação.
“O salário de um motorista de ônibus é, hoje, R$ 1,9 mil, enquanto o da cooperativa é R$ 1.019. Já um cobrador nosso ganha R$ 729, quando o de um ônibus convencional ganha R$ 1.008”, declarou Santos. “Vamos parar mais vezes, na semana que vem vai ter de novo.”
O DFTrans disse estar acompanhando as negociações entre os motoristas e os donos das cooperativas desde o início da manhã.
Esta foi a segunda paralisação da categoria em 48 horas. Na manhã de quarta, o ato já havia atingido moradores de Santa Maria, Ceilândia e Brazlândia. Por telefone, o coordenador operacional da Alternativa, Marcos Vinícius Queiroz, disse na ocasião que a empresa discutia a questão com o GDF. “É uma situação um pouco mais complexa do que a das bacias [de ônibus]. Espero que até o final da semana essa situação esteja resolvida”, afirmou.
Motoristas e cobradores que trabalham em São Sebastião e Paranoá pararam por três horas na manhã de terça para cobrar o pagamento do plano de saúde. A categoria afirmou que o benefício estava atrasado desde janeiro.
A Viação Pioneira se reuniu com o grupo para discutir o assunto, e o encontro terminou sem acordo. De acordo com o DFTrans, 70 mil usuários das duas regiões foram prejudicados com a greve.
Fonte: G1
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