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Demandas de Moscou e Kiev antes da reunião Putin-Trump sobre a Ucrânia

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Vladimir Putin e Donald Trump se encontram no Alasca nesta sexta-feira (15) para a primeira cúpula desde que o magnata americano reassumiu a presidência.

Este encontro é aguardado com grande expectativa, focando principalmente na guerra na Ucrânia.

Mais de três anos e meio após o início da invasão russa, o fim do conflito ainda parece distante, devido às divergências nas demandas de Moscou e Kiev.

Solicitações de Moscou

Com forças avançando na linha de frente em áreas críticas, a Rússia mantém exigências rigorosas para pôr fim à sua ofensiva.

Vladimir Putin defende que as raízes do conflito, como a intenção da Ucrânia de ingressar na Otan, uma aliança militar considerada uma ameaça existencial por Moscou, sejam levadas em conta.

A Rússia também exige que a Ucrânia entregue quatro regiões no sul e leste parcialmente controladas (Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson) e finalize a anexação da península da Crimeia, ocorrida em 2014.

Além disso, Moscou deseja o levantamento das sanções internacionais e que a Ucrânia se torne um país neutro e desarmado, renunciando ao recebimento de armamentos ocidentais e à mobilização militar.

Outras condições russas apresentadas nas negociações em Istambul incluem o fim do estado de emergência e a realização de eleições presidenciais e parlamentares dentro de 100 dias.

Finalmente, a Rússia pede garantias para os direitos dos cidadãos russos na Ucrânia, especialmente o reconhecimento da língua russa, e a eliminação de grupos nacionalistas do exército e do governo, processo qualificado como “desnazificação”.

Exigências de Kiev

Para a Ucrânia, as condições impostas pela Rússia são inaceitáveis. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, classifica-as como

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