Economia
Preço do petróleo cai mais de 1% antes da reunião entre Trump e Putin
Os contratos futuros do petróleo encerraram esta sexta-feira (15) em baixa, revertendo parte dos ganhos do dia anterior. Isso acontece com investidores atentos ao encontro previsto para hoje no Alasca entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.
Na bolsa New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de petróleo WTI para setembro fechou com queda de 1,81% (US$ 1,16), a US$ 62,80, registrando recuo semanal de 1,7%. O Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve baixa de 1,48% (US$ 0,99), cotado a US$ 65,85, com redução semanal de 1,1%.
O mercado está avaliando que, apesar de Trump ter alertado para “consequências severas” caso Putin não aceite um cessar-fogo, ele também demonstrou otimismo quanto a resultados do encontro. O presidente republicano destacou recentemente seu desejo de ver um fim rápido ao conflito entre Rússia e Ucrânia e comentou que não ficará satisfeito se não houver avanço hoje.
Embora o preço do petróleo deste dia possa indicar um possível afrouxamento das tensões políticas, a ausência de um acordo pode pressionar os valores para cima, conforme comenta Neil Crosby, da Sparta Commodities. Ele acrescenta que sem acordo, as sanções contra a Rússia e seus compradores podem se intensificar, levando países como a Índia a buscar mais o mercado spot de petróleo e forçando seu governo a afastar suas refinarias do petróleo russo.
O Bank of America (BofA) alerta que as tensões no Irã, sem avanços nas negociações sobre o programa nuclear, junto com conflitos regionais, podem elevar o prêmio de risco geopolítico após o verão no hemisfério norte. Além disso, a decisão do Grupo dos Oito dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em setembro pode influenciar os preços do petróleo caso não existam outros fatores compensatórios.
Os investidores também estão analisando o relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE), que aponta que a oferta de petróleo deve crescer a uma taxa mais de três vezes superior à demanda.
Este conteúdo foi elaborado com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast.

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