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Zema anuncia pré-candidatura à Presidência com foco no combate ao lulismo

Romeu Zema, governador de Minas Gerais pelo partido Novo, anunciou neste sábado (16) sua pré-candidatura à Presidência da República para as eleições de 2026, em evento realizado em São Paulo.
Ele afirmou estar preparado para enfrentar o que chamou de “receita fracassada da esquerda”, defendendo apoio à iniciativa privada e diminuição do tamanho do Estado como caminhos para o progresso. Destacou que as medidas aplicadas em Minas poderiam ser adotadas em todo o país.
Zema enfatizou sua trajetória como empresário bem-sucedido, sem apoio político privilegiado, e criticou diretamente o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Durante seu discurso, exaltou valores liberais e relembrou ações do seu governo relacionadas à educação, segurança, alimentação escolar, finanças públicas e infraestrutura.
Ele também contou que, até os 53 anos, dedicou-se ao empreendedorismo, mas que a crise econômica durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff o motivou a ingressar na política pelo Novo, especialmente diante da situação crítica em Minas sob o governo de Fernando Pimentel.
Zema é o segundo governante de direita a se lançar como pré-candidato à Presidência em um cenário incerto, influenciado pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro e pela indefinição sobre seu sucessor. Antes dele, Ronaldo Caiado, governador de Goiás, deu seu nome à disputa.
Em seu pronunciamento, o governador destacou que o Brasil desejado é aquele de trabalho e inovação, comprometido em derrotar o PT, pôr fim às arbitrariedades atribuídas a Alexandre de Moraes e libertar o país das amarras políticas atuais.
Ele foi eleito governador de Minas Gerais pela primeira vez em 2018 e reeleito em 2022, com histórico empresarial familiar que remonta à venda de peças automotivas e eletrodomésticos desde os anos 1920.
No lançamento de sua pré-candidatura, Zema defendeu que o Brasil deixe o grupo BRICS e reafirmou seu objetivo de libertar o país do que chama de “lulismo” nas urnas, recebendo apoio entusiasmado da plateia no evento.
Também foram registradas críticas ao presidente Lula, ao PT e ao STF, com manifestações e discursos fervorosos contra os mencionados, por parte de membros do Novo e simpatizantes presentes.
O partido Novo tem planos de lançar vários candidatos para os cargos legislativos e executivos nas eleições de 2026, enquanto a direita brasileira se organiza para definir seu representante para o pleito presidencial, numa disputa ainda aberta após a desqualificação legal de Bolsonaro.
O presidente Lula, que pretende a reeleição, busca consolidar sua base política no centro, mas enfrenta sinais de fortalecimento da oposição, composta por partidos que já participaram do governo e avaliam compor chapas alternativas nas próximas eleições.

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