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Haddad quer saber por que Bessent cancelou reunião recente

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O ministro da Fazenda Fernando Haddad reafirmou nesta segunda-feira, 18, que sua atuação enquanto ministro envolve o relacionamento com os Estados e, portanto, a mudança na presidência dos Estados Unidos, com a saída do ex-presidente Joe Biden e a chegada do presidente Donald Trump, não deveria prejudicar as relações entre brasileiros e norte-americanos.

Haddad ressaltou que teve um encontro “excelente” com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em maio, e que é necessário questionar diretamente a ele o motivo do cancelamento da reunião marcada para a semana passada entre ambos.

“O que mudou de maio para julho, isso deve ser perguntado a eles. Eu estava acompanhado por assessores na reunião com Bessent, foi um encontro de quase uma hora em que abordamos diversos temas”, explicou Haddad, mencionando temas como possíveis novas parcerias entre Brasil e EUA, o grupo Brics e a situação na Venezuela.

Ele comentou ainda sobre a dificuldade em compreender o atual cenário do Brasil envolvendo o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Haddad, o Poder Judiciário é praticamente o mesmo que julgou o ex-presidente Lula em 2018, fazendo referência à composição do Supremo Tribunal Federal (STF). “Inclusive, há duas novas pessoas nomeadas pelo presidente anterior”, acrescentou.

O ministro também salientou que governos com perfil mais rígido têm maior dificuldade para negociar, especialmente quando a contraparte não adota a mesma rigidez. “Governos mais severos têm mais dificuldades em abrir espaço para acordos, a menos que a outra parte seja tão rígida quanto. Vemos como Donald Trump recebeu o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Eu observo essas situações e acho curioso, porque Putin foi recepcionado com grandes honras”, concluiu Haddad.

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