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Zema diz que até marido e mulher discordam após críticas de Carlos Bolsonaro

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Romeu Zema, governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência pelo partido Novo, minimizou os ataques recentes feitos por Carlos Bolsonaro (PL) contra governadores alinhados à direita. O filho do ex-presidente chamou esses governadores de “ratos” em suas declarações.

Durante uma entrevista coletiva em Contagem (MG) na segunda-feira (18), Zema expressou surpresa com os insultos, mas ponderou que “até marido e mulher discordam”.

“Nós da direita compartilhamos os mesmos ideais e lutamos pelos mesmos objetivos. Fico surpreso, porém compreendo a situação. Tenho solidariedade pela família Bolsonaro, que tem enfrentado momentos difíceis. Seguimos juntos nessa caminhada. Afinal, até entre marido e mulher existem discordâncias. Imagine entre diferentes partidos políticos?”, afirmou o governador mineiro.

No domingo (17), Carlos Bolsonaro usou sua conta no X (antiga Twitter) para criticar a ausência de apoio dos governadores de direita a uma anistia para os investigados pelo episódio de tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele acusou esses políticos de estarem preocupados apenas com interesses pessoais e os classificou como “ratos”, com comportamento oportunista e desleal.

A afirmação de Carlos veio um dia após Zema anunciar oficialmente sua pré-candidatura à Presidência. Na ocasião, o político mineiro concordou em criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e expressou o desejo de pôr fim aos abusos e perseguições atribuídos ao magistrado.

Zema tem buscado adotar um posicionamento mais firme para se consolidar como uma opção viável na próxima eleição presidencial, pretendendo representar a direita, especialmente diante da inelegibilidade e prisão domiciliar de Bolsonaro, que será julgado em setembro pela tentativa de golpe.

Apesar de se aproximar do bolsonarismo, Zema também criticou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Em entrevista à CNN, frisou que não se deve colocar interesses pessoais acima do bem-estar dos 210 milhões de brasileiros, ao comentar sobre as sanções dos Estados Unidos articuladas por Eduardo contra o Brasil e autoridades nacionais, que visam influenciar o julgamento de Jair Bolsonaro e promover a anistia.

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