Governo de São Paulo encerra fornecimento de chips para alunos

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu finalizar dois contratos que garantiam chips de celular gratuitamente para estudantes e professores da rede pública estadual desde o início da pandemia da Covid-19.

Estes acordos foram firmados pela administração do ex-governador João Doria (sem partido) em 2020, com o propósito de apoiar educadores e alunos que não possuíam conexão com a internet durante o tempo em que as escolas estavam fechadas e as atividades eram realizadas remotamente.

Os serviços estavam sendo renovados anualmente. O último acordo foi firmado com as operadoras Vivo e Claro em dezembro de 2024, assegurando a continuidade do programa até o final deste ano, com um custo total de R$ 65,8 milhões.

O que mudará com o encerramento dos contratos?

O governo Tarcísio informou que os contratos serão suspensos a partir de setembro. As diretorias de ensino receberam essa comunicação na sexta-feira, 15 de agosto, e já começaram a informar as direções das escolas.

Segundo a Secretaria da Educação, essa decisão não afetará o acesso aos aplicativos educacionais oferecidos pela pasta, como a Secretaria Escolar Digital (SED) e outras plataformas, pois estes já contam com um sistema de dados patrocinados.

“Por meio desse programa, estudantes, professores e funcionários têm acesso gratuito aos aplicativos sem que o plano de dados do chip seja consumido, garantindo que a internet seja utilizada exclusivamente para atividades pedagógicas”, explica a secretaria.

Atualmente, esse programa de dados patrocinados é realizado em parceria apenas com as operadoras Vivo e Tim.

O governo informa que estão sendo realizadas tratativas para incluir outras operadoras no programa.