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Tebet nega mudança de domicílio eleitoral para São Paulo e reforça ligação com MS

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Simone Tebet, ministra do Planejamento, preferiu não comentar sobre a possibilidade de transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo visando uma candidatura ao Senado em 2026. Essa ideia agrada grupos do PT e conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que busca uma base forte no estado governado por Tarcísio de Freitas, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Tebet ressaltou que falará sobre eleições somente no próximo ano, mas foi lembrada que, caso deseje concorrer ao Senado por São Paulo, precisaria mudar seu título até outubro.

“Temos questões mais relevantes no momento, assuntos importantes para o Congresso e o cuidado com o orçamento. Quero lembrar que meu estado é o Mato Grosso do Sul”, disse ao deixar o Congresso após participar da sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Durante o encontro, Tebet defendeu a revisão dos subsídios para garantir equilíbrio fiscal. Ela afirmou que um corte tributário de R$ 20 bilhões seria insuficiente para as necessidades do governo.

A ministra enfatizou que reavaliar os incentivos fiscais não deve ser um tabu, citando que os subsídios chegam a R$ 678 bilhões, equivalentes a 5,78% do PIB. Embora esses números representem uma redução em relação a anos anteriores, acredita que cortes maiores são necessários, desde que os incentivos previstos na Constituição sejam preservados.

“Estamos cumprindo nossas obrigações, mas ainda não é o bastante. Revisar os gastos é cuidar do dinheiro dos brasileiros com responsabilidade fiscal. É importante distinguir os subsídios que perderam relevância e beneficiam interesses privados daqueles que, como o Super Simples, precisam ser mantidos, porém com revisão para evitar fraudes”, explicou na sessão da CAE.

Quanto ao corte previsto de R$ 20 bilhões nos benefícios tributários para aumentar a arrecadação em 2026, Tebet considerou a medida insuficiente. Ela também informou que o orçamento para 2026 será enviado ao Congresso até o final de julho e que a meta fiscal projetada seguirá inalterada, com previsão de superávit primário de 0,25% do PIB.

A ministra ressaltou ainda a necessidade de divisão das responsabilidades para cumprir as metas fiscais, mencionando a importância de cautela com um Judiciário que extrapole suas funções assistenciais.

“Defendo um Judiciário que garanta direitos, mas é preciso cuidado para que ele não assuma um papel assistencialista”, concluiu.

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