Economia
EUA ampliam tarifas para produtos com aço e alumínio
Os Estados Unidos expandiram suas tarifas sobre o aço e alumínio, anunciadas pelo Departamento de Comércio nesta terça-feira (19), abrangendo centenas de mercadorias que utilizam esses materiais, como cadeiras para bebês e equipamentos pesados.
O Escritório de Indústria e Segurança divulgou que adicionou 407 tipos de produtos às listas de mercadorias consideradas “produtos derivados” do aço e do alumínio.
Com essa decisão, as tarifas de 50% impostas sobre esses metais pelo presidente Donald Trump no início deste ano passam a valer também para bens que contenham aço e alumínio em sua fabricação.
A medida entrou em vigor na segunda-feira, sendo publicada oficialmente no Registro Federal nesta terça-feira.
O Departamento de Comércio afirmou que essa ação inclui turbinas eólicas e suas partes, guindastes móveis, tratores, demais máquinas pesadas, vagões, móveis, compressores, bombas e muitos outros produtos.
Essa iniciativa busca fechar brechas para que se evite o pagamento das tarifas, conforme explicou Jeffrey Kessler, subsecretário de Comércio para Indústria e Segurança, ressaltando o objetivo de fortalecer as indústrias americanas de aço e alumínio.
Desde seu retorno à presidência, Trump aplicou uma tarifa de 10% na maioria dos parceiros comerciais dos EUA, além de taxas maiores para países como União Europeia e Japão.
No caso do aço e alumínio, as tarifas começaram em 25% e, em junho, foram elevadas para 50%.
Embora o impacto no custo para consumidores ainda tenha sido limitado, economistas alertam que os efeitos totais dessas tarifas ainda podem surgir.
Algumas empresas anteciparam compras para evitar o aumento de custos, enquanto outras repassaram as despesas adicionais aos clientes ou absorveram parte das tarifas.
Especialistas avaliam que, embora no curto prazo os preços possam subir temporariamente, há um receio de que os impactos inflacionários possam persistir por mais tempo.

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