Neta de Lula destaca Janja como primeira-dama diferente e protetora

Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, conhecida como Bia Lula, neta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destacou que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, não segue o padrão tradicional de primeira-dama. De acordo com Bia Lula, Janja controla o acesso ao presidente, contribuindo para preservar a imagem dele.

“Janja não é uma primeira-dama comum: gosta de trabalhar e se envolver diretamente”, comentou Bia Lula em entrevista ao portal Metrópoles. “Ela cumpre seu papel com dedicação e, apesar das críticas, acredito que realiza um excelente trabalho”, acrescentou.

Aos 27 anos, a comunicóloga Bia Lula é a neta mais velha do presidente e tem se destacado nas redes sociais comentando temas políticos. Recentemente, criticou tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros e ironizou o regime domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em suas declarações ao Metrópoles, Bia Lula elogiou a forma como Janja gerencia a comunicação pessoal do presidente. Segundo ela, Janja oferece um aspecto mais humano a Lula.

“A Janja está sempre bem informada e entende de tecnologia, registrando momentos íntimos do presidente com naturalidade. Isso traz um lado mais próximo dele, que antes era perdido entre escândalos e notícias negativas. Os vídeos que ela faz mostram Lula em atividades como plantio, pesca e cuidado com animais, o que aproxima as pessoas”, disse Bia Lula.

Bia Lula também acredita que as críticas direcionadas a Janja têm raízes no machismo estrutural. Quanto à restrição de acesso a Lula, que tem sido motivo de reclamação entre aliados, a neta sugere que pode haver sentimento de ciúmes daqueles que desejam maior proximidade com o presidente. “De qualquer forma, ela protege a imagem do meu avô. Janja faz tudo para apoiá-lo, nunca para atrapalhá-lo. Quem ama, não quer prejudicar”, afirmou.

Mesmo sem ocupar cargo público, Janja tem representado o país em eventos internacionais. A equipe informal da primeira-dama já resultou em gasto superior a R$ 1,2 milhão dos cofres públicos, incluindo custos com transporte e diárias.