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Malafaia e Paulo Figueiredo podem ser denunciados pela PGR

O pastor Silas Malafaia e o influenciador Paulo Figueiredo ainda não foram oficialmente indiciados pela Polícia Federal (PF) no relatório final que investiga atos de coação e obstrução atribuídos a Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, supostamente para interferir no processo contra o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado.
Apesar disso, ambos continuam sob investigação pela PF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliará se as provas coletadas até o momento são suficientes para apresentar uma denúncia formal contra eles e outros aliados de Jair Bolsonaro.
Quanto a Malafaia, o ministro Alexandre de Moraes indicou que suas ações configuram “atos claros e explícitos” de crimes como coação no curso do processo e impedimento de investigações. O pastor teria sugerido que Bolsonaro condicionasse a suspensão das sanções dos Estados Unidos a uma anistia para os investigados dos eventos de 8 de janeiro, além de enviar mensagens com ameaças a ministros do STF e suas famílias, flagradas pela PF. O celular de Malafaia será periciado e ele deverá prestar depoimento em breve.
Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura militar, está sendo investigado por sua participação, junto com Eduardo Bolsonaro, em tentativas de influenciar o ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos a interceder no processo contra Jair Bolsonaro. A PF aponta que Figueiredo também ajudou a divulgar informações falsas no exterior para deslegitimar as instituições brasileiras e aumentar a pressão contra o Supremo Tribunal Federal.
Embora ainda não formalmente acusados, Malafaia e Figueiredo permanecem no foco das investigações. A PGR agora decidirá se as evidências são suficientes para apresentar uma denúncia formal, o que ampliaria o número de acusados no processo envolvendo a tentativa de golpe.

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