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Malafaia critica Moraes e fala sobre apreensão de celular e cadernos bíblicos

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O pastor Silas Malafaia chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de “ditador da toga”, horas após ser detido pela Polícia Federal ao chegar no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo prestou depoimento em uma investigação que apura supostas tentativas de interferência no processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por uma tentativa de golpe de Estado. O relatório final do caso foi divulgado recentemente.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Malafaia relatou que seu celular e seus “cadernos com anotações bíblicas” foram levados pela Polícia Federal durante a busca.

— Essa é mais uma prova clara de que Alexandre de Moraes, o ditador da toga, está promovendo uma perseguição política e religiosa. Tenho denunciado esses atos durante quatro anos — afirmou o pastor. — Ao chegar de Portugal, fui parado pela PF, por ordem de Alexandre de Moraes. Meu celular foi apreendido, assim como meus cadernos de anotações bíblicas. Sou tradicional e prefiro usar cadernos.

Quando saiu da delegacia da PF no Galeão, o pastor classificou a ação como uma “retaliação” de Alexandre de Moraes, em entrevista à imprensa. Ele prometeu continuar seus ataques contra o ministro.

Malafaia e o influenciador Paulo Figueiredo não foram formalmente acusados pela Polícia Federal no documento final do inquérito, mas seguem sob investigação. A Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliará se as provas são suficientes para apresentar denúncia contra eles e outros aliados do ex-presidente.

No caso de Malafaia, o ministro Alexandre de Moraes indicou que suas ações configuram crimes como coação no curso do processo e obstrução das investigações. O pastor teria orientado Jair Bolsonaro a ligar a suspensão de sanções dos Estados Unidos a uma anistia aos investigados do 8 de janeiro, além de enviar mensagens ameaçando ministros do STF e suas famílias. O celular de Malafaia ainda será periciado e ele deverá prestar novo depoimento.

Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura militar, é investigado por tentar influenciar, junto a Eduardo Bolsonaro, intervenções de Donald Trump no caso contra o ex-presidente. A PF aponta que Figueiredo ajudou a espalhar informações falsas no exterior para tentar enfraquecer as instituições brasileiras e aumentar a pressão internacional sobre o Supremo.

Ainda que não tenham sido indiciados, Malafaia e Figueiredo continuam sob investigação. Agora, a PGR decidirá se há elementos para oferecer denúncia, o que pode ampliar o número de acusados no processo sobre o plano golpista.

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