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Descoberta de Quatro Espécies Diferentes de Girafas

Pesquisadores anunciaram que existem, na verdade, quatro espécies distintas de girafas, e não apenas uma, conforme mostrado em uma recente classificação divulgada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) em 21 de setembro.
Embora a girafa tenha sido inicialmente classificada como um cervídeo, ela recebeu sua própria designação de gênero no final do século XVIII como Giraffa giraffa, conforme destacado no relatório da UICN por um grupo de especialistas.
A organização detalhou as várias classificações dadas a este animal africano, com base em morfologia, genética e ambiente.
Tradicionalmente vista como uma única espécie com nove subespécies, a girafa é agora reconhecida como constituída por quatro espécies distintas: a girafa-do-norte (Giraffa camelopardalis), a girafa-reticulada (Giraffa reticulata), a girafa-masai (Giraffa tippelskirchi) e a girafa-do-sul (Giraffa giraffa).
Essa nova classificação oferece uma compreensão mais precisa dos desafios e estratégias de conservação necessárias para cada espécie nas diferentes regiões da África onde habitam, conforme comunicado pela UICN.
A girafa tem sido considerada vulnerável desde 2016 na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da UICN, uma mudança em relação à avaliação anterior em 2010, quando era vista como de menor preocupação.
Em todo o continente, a população de girafas caiu cerca de 40% entre 1985 e 2015, chegando a cerca de 98.000 indivíduos, segundo a UICN, que também destacou variações regionais.
Enquanto houve um aumento significativo no sul da África, regiões do leste e centro da África enfrentaram declínios severos, segundo dados de 2019 da UICN.
A nova sistemática mantém sete das nove subespécies originais, distribuídas entre três das espécies reconhecidas, como a girafa-da-núbia, que faz parte da espécie Giraffa camelopardalis, e a angolana, que pertence à espécie Giraffa giraffa.

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