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Eleições a cada 2 anos: Alexandre de Moraes comenta

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, expressou sua opinião afirmando que é positivo termos eleições a cada dois anos.
Essa declaração foi feita na quinta-feira, dia 21, um dia após a Polícia Federal (PF) proceder ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sob a acusação de tentativa de obstrução das investigações relacionadas à participação de Bolsonaro em uma suposta tentativa golpista.
Moraes proferiu seu discurso para um público de juristas durante o II Congresso Brasileiro de Direito Administrativo Sancionador, em São Paulo.
O ministro não respondeu às perguntas da imprensa e não mencionou diretamente o indiciamento de Bolsonaro ou o bloqueio de seu cartão de crédito com bandeira americana, que decorreu de uma sanção aplicada por meio da Lei Magnitsky, ação articulada por Eduardo Bolsonaro visando impedir o andamento do processo judicial contra seu pai.
O tema central do evento foi a atualização da Lei da Improbidade Administrativa, que estabelece penalidades para agentes públicos que cometem enriquecimento ilícito, causam prejuízo aos cofres públicos ou violam os princípios da administração pública.
Após a palestra, Moraes, acompanhado por seguranças, realizou uma caminhada pelo centro da capital paulista ao lado de sua esposa, Viviane.
O julgamento de Jair Bolsonaro no STF está previsto para começar em 2 de setembro. No dia 20, quarta-feira, Moraes recebeu um relatório detalhado da Polícia Federal, com 170 páginas, que aponta possíveis ações de Bolsonaro e seu filho para interferir nas investigações e bloquear o andamento do processo, caracterizando um novo crime.
O documento da polícia também relata as tentativas de impor sanções contra o Brasil e autoridades nacionais, articuladas por Eduardo Bolsonaro.
O próprio ministro Moraes foi alvo da sanção prevista na Lei Magnitsky, o que o impede de entrar nos Estados Unidos, possuir bens no país ou utilizar serviços de empresas americanas, como bancos e companhias de tecnologia.
Além dele, outros sete ministros da Corte tiveram seus vistos para os EUA revogados, num ato de retaliação com o objetivo de interromper o julgamento contra o ex-presidente.

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