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Novo líder do PT quer união do União-PP com Lula em 2026

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Edinho Silva, recém-eleito presidente nacional do PT, declarou neste sábado que o partido promoverá manifestações em todo o Brasil no dia 7 de setembro, visando defender a soberania nacional e criticar as tarifas elevadas impostas pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros.

Edinho ressaltou que a conscientização popular sobre as restrições econômicas impostas ao governo brasileiro é vital para o processo eleitoral de 2026. Ele destacou que o presidente Lula tentará garantir que os partidos da federação União Brasil e Progressistas (PP) permaneçam aliados na base governista, para contar com esses partidos nos palanques nas próximas eleições.

“Convidamos todos para a mobilização do 7 de setembro, para apoiarmos um Brasil soberano. Desejamos um 7 de setembro nacional, com atos em todos os estados. Cada diretório estadual organizará suas ações”, afirmou.

Ao divulgar uma resolução do partido que apoia as medidas tomadas pelo governo de Lula frente às ações econômicas dos Estados Unidos, Edinho frisou que o objetivo é formar uma ampla frente de apoio para 2026. Ele também insistiu na ampliação da federação PT-PCdoB-PV, tema que gera debate interno.

Edinho defendeu ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seja candidato em São Paulo nas eleições de 2026, para ajudar Lula com um palanque no maior colégio eleitoral do país.

“Temos clareza de que as próximas eleições pedirão muito do PT e de seus aliados, e as principais lideranças terão que desempenhar papel eleitoral. Há muito a avançar, mas não só o ministro Haddad, como outros líderes, terão essa missão em 2026”, disse.

Sobre a aproximação da federação União Brasil-PP com líderes da direita, Edinho afirmou que quer esses partidos na base do presidente em 2026.

Apesar de ocuparem quatro ministérios no governo Lula e terem parlamentares e dirigentes que criticam abertamente a gestão federal, a federação União Brasil-PP se formalizou mantendo seu espaço.

“Continuaremos dialogando com essas lideranças, e o presidente Lula seguirá conversando e buscando entendimento sobre essas contradições. Vamos disputar essas lideranças até o fim; se quiserem estar em nossos palanques, serão bem-vindos. A contradição não está no nosso campo. Eles participam do governo e indicaram ministérios. Se alguns dirigentes estão criando divergências, terão que escolher um caminho. Trabalharemos para que escolham estar conosco”, concluiu.

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