Conecte Conosco

Mundo

Jornalistas mortos em ataque a hospital em Gaza causam reação mundial

Publicado

em

Diversos grupos de direitos humanos, organizações internacionais e nações ao redor do mundo manifestaram forte condenação ao ataque israelense contra o Hospital Nasser em Gaza nesta segunda-feira (25), que resultou na morte de ao menos 20 pessoas, entre elas cinco jornalistas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu pesar pelo ocorrido, qualificando-o como um “trágico acidente”.

Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, reforçou que jornalistas e hospitais não devem ser considerados alvos em conflitos militares.

“A morte de jornalistas em Gaza deve causar indignação global, não silêncio, para que haja ação exigindo responsabilidade e justiça”, declarou Shamdasani.

Philippe Lazzarini, diretor da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA), criticou a falta de medidas efetivas da comunidade internacional diante dos conflitos em Gaza.

Segundo Lazzarini, esse ataque representa um esforço para calar as poucas vozes que ainda denunciam o sofrimento das crianças vítimas da fome.

Em Londres, o ministro das Relações Exteriores, David Lammy, manifestou horror pelo ataque e destacou a necessidade de proteger civis, profissionais da saúde e jornalistas.

Na França, o presidente Emmanuel Macron qualificou o bombardeio como inaceitável e pediu para que Israel respeite o direito internacional.

Macron enfatizou a importância da proteção de civis e jornalistas, e a liberdade da mídia para reportar os fatos do conflito.

A Alemanha também se declarou chocada com a morte de jornalistas e civis, solicitando uma investigação imediata sobre o ataque e garantindo acesso da imprensa independente a Gaza.

O Irã qualificou o ataque como um “crime atroz”, com seu porta-voz Esmail Baghai clamando por responsabilidade internacional, destacando a cumplicidade dos Estados Unidos.

O Catar denunciou os ataques como uma série de crimes cometidos contra o povo palestino e pediu ações internacionais urgentes.

As agências de notícias Reuters e Associated Press lamentaram a perda de seus jornalistas, expressando tristeza e consternação.

A ONG Repórteres Sem Fronteiras exigiu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para cessar o massacre e a Associação da Imprensa Estrangeira em Jerusalém pediu explicações imediatas e o fim dos ataques a jornalistas.

Os Médicos Sem Fronteiras repudiaram firmemente os ataques ao Hospital Nasser, destacando que o hospital é o único público em operação parcial no sul de Gaza.

A organização destacou que, ao longo dos últimos meses, forças israelenses têm destruído centros de saúde, silenciado jornalistas e impedido o trabalho dos profissionais de saúde.

Concluíram afirmando que enquanto Israel continuar desrespeitando o direito internacional, os testemunhos dos conflitos continuarão sendo atacados e pediram que isso termine imediatamente.

Clique aqui para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados