Namíbia e Chile retomam compra de frango do Brasil após fim da gripe aviária

A Namíbia e o Chile voltaram a importar frango brasileiro sem restrições, conforme comunicado do Ministério da Agricultura.

Os dois países notificaram oficialmente o fim das limitações temporárias impostas anteriormente à compra do frango nacional, restabelecendo o comércio livre do produto.

Até o momento, as exportações de frango para o Chile e para a Namíbia — estas últimas apenas do Rio Grande do Sul — estavam suspensas.

A decisão chilena consta no Diário Oficial de 15 de agosto, conforme divulgado pelo Broadcast Agro, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Depois que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) declarou encerrado o surto de gripe aviária altamente patogênica (H5N1) ocorrido em uma granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul, 41 países já retomaram as compras de frango brasileiro.

As exportações foram liberadas para países como África do Sul, Albânia, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Coreia do Sul, Cuba, Egito, Emirados Árabes Unidos, Índia, México, Namíbia, Paraguai, Reino Unido, entre outros.

No entanto, o embarque de carne de frango brasileiro permanece suspenso para Canadá, China, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia.

Essa lista contém países que adotaram suspensões temporárias e onde o Brasil interrompeu a certificação sanitária conforme os acordos vigentes.

Essas medidas previnem a disseminação da doença e são aplicadas de forma cautelar tanto para o território nacional como para regiões específicas afetadas pelo surto.

Além disso, oito países restringem as importações de frango do Rio Grande do Sul, são eles: Armênia, Belarus, Casaquistão, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Ucrânia.

O Japão mantém a proibição para municípios com notificações recentes de gripe aviária em criações menores, enquanto outros quatro mercados limitam a suspensão a áreas próximas ao foco da doença.

Essas ações visam proteger a saúde das aves e garantir a qualidade dos produtos brasileiros no mercado internacional.