BNDES inicia Floresta Viva 2 com R$ 100 milhões para recuperação ambiental

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na terça-feira, 26, a segunda etapa do programa Floresta Viva, que visa apoiar projetos de restauração ecológica utilizando espécies nativas ou Sistemas Agroflorestais (SAFs) em diversos biomas brasileiros.

O programa contará com um investimento inicial de R$ 100 milhões não reembolsáveis do Fundo Socioambiental do BNDES, podendo chegar a R$ 250 milhões com o engajamento de parceiros, informou a instituição financeira de fomento.

Foi lançado o edital para a escolha do gestor operacional do programa, que terá um contrato de até seis anos, com possibilidade de extensão por mais dois anos. O objetivo principal é restaurar nascentes e bacias hidrográficas, contribuir para o equilíbrio climático e proteger a biodiversidade, promovendo a geração de renda por meio de atividades de conservação ambiental nos biomas Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica.

Durante a primeira fase, o Floresta Viva 1 mobilizou R$ 460 milhões, metade proveniente de parcerias públicas e privadas. Foram realizados nove editais, contratando ou analisando mais de 60 projetos que abrangem 8.500 hectares em processo de recuperação, conforme dados do BNDES.

O gestor escolhido terá a responsabilidade de contratar e monitorar os projetos localmente, além de operacionalizar um programa de capacitação e fortalecimento institucional para organizações sociais de povos tradicionais, assentados da reforma agrária e agricultores familiares, declarou o BNDES em comunicado oficial.

A instituição responsável pela gestão do Floresta Viva 2 será anunciada durante a COP30, que ocorrerá em Belém, Pará, no mês de novembro.