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Hacker criou falso mandado de prisão contra Felca por crime grave

Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 22 anos, apontado como líder da organização criminosa Country, atuante no submundo da internet, falsificou um mandado de prisão contra o youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, conforme investigação da Polícia Civil de São Paulo.
Cayo e um menor de 17 anos estavam sendo monitorados desde o segundo semestre do ano passado por utilizarem plataformas como Discord e Telegram para cometer diversos crimes, incluindo abusos sexuais contra menores e adultos. Aproximadamente 400 vítimas foram identificadas.
Conhecido pelos apelidos F4llen e Lucifage, Cayo foi preso em Olinda (PE) no dia 25 de agosto. Entre as vítimas está Felca, que se tornou alvo do grupo após denunciar a exposição precoce de crianças na internet, o que levou a prisão do influenciador Hytalo Santos por tráfico humano e exploração sexual infantil.
As investigações mostram que Cayo invadia e manipulava sistemas de segurança avançada de órgãos como o Poder Judiciário, Banco Nacional de Mandados de Prisão, Receita Federal e polícias civis de vários estados.
Relatórios indicam que Cayo emitiu falsamente um mandado de prisão preventiva contra Felca, alegando para justificar a ação que o influenciador teria cometido crimes sexuais contra menores, em uma tentativa de proteger a ordem pública e as vítimas.
O documento fraudulento orientava a comunicação imediata para capturar Felca e encaminhá-lo à prisão. Contudo, o Conselho Nacional de Justiça confirmou que o sistema não foi invadido e nenhum documento foi inserido no cadastro oficial.
Durante a investigação, Cayo e seu parceiro cometeram extorsão, vendendo serviços de invasão de sistemas governamentais. Eles ainda enviaram ameaças de morte extremas à psicóloga Ana Dornellas Chamati e sua família, em retaliação a uma entrevista dada ao canal do youtuber Felca. As mensagens enviadas continham promessas violentas de agressão física e ataques terríveis contra os familiares da psicóloga.
Esses atos demonstram o desrespeito e a audácia do grupo em desafiar as instituições e manter sua rede criminosa ativa, gerando grande impacto e preocupação nas autoridades.

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