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Parceiro de delator do PCC morto em SP é alvo de grande operação

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Um dos alvos da grande operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), nesta quinta-feira (28/8), José Carlos Gonçalves, foi sócio de Antônio Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) assassinado em novembro de 2024.

Segundo os registros judiciais, o suspeito, conhecido como Alemão, seria uma figura central do esquema devido aos seus fortes vínculos com atividades ilegais, principalmente lavagem de dinheiro e conexões com organizações criminosas.

A operação mira um esquema criminoso no setor de combustíveis, que possui núcleos liderados pelo PCC e por operadores da Faria Lima. A ação executa mandados de prisão, busca e apreensão em oito estados e é considerada a maior operação contra o crime organizado na história do Brasil, conforme informações da força-tarefa composta pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e Receita Federal.

Os investigadores destacam que as conexões de Alemão com o PCC são numerosas. Ele é suspeito de financiar o tráfico e participar da lavagem de dinheiro do grupo.

Além disso, os irmãos de Alemão, Maria Luiza Gonçalves e João Carlos Gonçalves, assumiram posições em empresas ligadas a ele, uma estratégia identificada pelo MPSP como uma tática para mascarar os verdadeiros beneficiários do esquema.

Postos de Combustíveis

Conforme investigação, Alemão tem vínculos com a Rede Boxter, um grupo do setor de combustíveis que está sendo amplamente investigado por lavagem de dinheiro e ligação com o PCC, além da família Gonçalves Salomão, que transferiu postos de combustível para Ricardo Romano, apontado como um dos principais facilitadores do esquema com o PCC e que teria ameaçado Vinícius Gritzbach.

Romano é outra pessoa chave no esquema criminoso. Documentos indicam que ele lideraria um dos grupos da organização comandada por Mohamad Hussein Mourad, empresário do setor de combustíveis identificado como o foco das investigações, com ligações às empresas Aster e Copape.

Tanto Alemão quanto Romano tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos, além do bloqueio de seus bens.

Os investigadores também apontam que Romano criou uma rede de 18 conveniências nos mesmos locais onde Amine Hussein Mourad, irmã de Mohamad, possuía a rede de padarias Empório Express. Posteriormente, ele teria passado a sociedade dessas conveniências para um testa de ferro, com o objetivo de ocultar os beneficiários finais.

Adicionalmente, Romano seria proprietário de 17 postos de combustíveis, incluindo quatro situados nos endereços das conveniências da filha de Mohamad. Ele também adquiriu um posto que pertencia ao Grupo Mohamad.

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