Previsão aponta crescimento de 2,44% na economia para 2026

O projeto de Orçamento para o ano de 2026 foi enviado ao Congresso Nacional na noite desta sexta-feira (29) e apresenta ajustes nas expectativas de crescimento econômico em comparação com os parâmetros estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que está em tramitação desde abril.

A previsão de aumento do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de bens e serviços produzidos, foi revisada para uma alta de 2,44% no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), uma leve queda em relação aos 2,5% previstos inicialmente na LDO.

A expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial da inflação, foi ajustada para 3,6% em 2026, contra 3,5% anteriormente estimado.

Outros indicadores também passaram por mudanças. O Orçamento prevê que a Taxa Selic, que funciona como a taxa básica de juros da economia, deverá fechar o ano de 2026 com uma média anual de 13,11%, um aumento em relação à previsão de 12,56% contida na LDO. Por sua vez, a cotação média do dólar deve cair, passando de R$ 5,97 para R$ 5,76.

Quanto ao IPCA, a projeção ultrapassa o centro da meta contínua de 3% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), embora a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual permita uma variação entre 1,5% e 4,5% sem que haja descumprimento da meta. Em julho, o índice acumulado nos últimos 12 meses era de 5,23%, acima do limite estabelecido.

O documento encaminhado ao Congresso também estima que o preço médio do barril de petróleo será de US$ 64,93 em 2026, um parâmetro utilizado para calcular as receitas da União provenientes dos royalties, além de prever um aumento de 10,51% na massa salarial nominal.