Cápsula do tempo de princesa Diana dos anos 90 é aberta

Uma cápsula do tempo preparada pela princesa Diana, Princesa de Gales, há 34 anos na entrada do hospital Great Ormond Street, em Londres, Reino Unido, foi retirada para a construção de um novo Centro de Câncer Infantil. A cápsula foi aberta no início deste ano, mas a divulgação só ocorreu recentemente pelo hospital.

Princesa Diana tornou-se presidente do hospital infantil em 1989 e realizava visitas frequentes ao local. Em março de 1991, participou de uma cerimônia que marcou o início das obras de um dos prédios do complexo. Durante o evento, ela colocou a cápsula do tempo.

De acordo com o hospital, esse ato foi inspirado em uma cerimônia similar realizada em 1872, quando a então princesa Alexandra lançou as fundações do antigo prédio do hospital e selou outra cápsula do tempo, que nunca foi encontrada.

Dentro da cápsula da princesa Diana, foram guardados itens como uma televisão portátil, uma calculadora solar, moedas britânicas, sementes de árvores, um holograma de floco de neve, papel reciclado, um passaporte europeu e um CD da cantora Kylie Minogue.

Os objetos foram escolhidos por meio de um concurso nacional em que crianças indicaram objetos que simbolizavam a vida nos anos 90. Dois jovens venceram a competição, com jurados como Peter Duncan, apresentador da BBC, a atriz Bonnie Langford e o Dr. Neil Chalmers, então diretor do Museu de História Natural.

Jason Dawson, diretor executivo responsável pelo Centro de Câncer Infantil, comentou que a cápsula foi aberta para resgatar "as esperanças e inspirações de 1991" e destacou a emoção de se reconectar com o passado.

A equipe do hospital colaborou na retirada da cápsula, cujo conteúdo sofrera danos devido à umidade.

Rochana Redkar, pesquisadora clínica da Unidade de Hematologia Oncológica Pediátrica e Transplante de Medula Óssea, que nasceu no ano em que a cápsula foi enterrada, expressou sua satisfação em participar desse evento.

Janet Holmes, especialista em brinquedos para a saúde que trabalhava no hospital em 1991, recordou a televisão portátil encontrada na cápsula e disse: "Eu havia comprado uma para meu marido naquela época. Elas eram muito caras!"