Conecte Conosco

Notícias Recentes

Ministério Público impede empresa de acessar investigação sobre morte em Interlagos

Publicado

em

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) manifestou-se contrário ao acesso solicitado por uma empresa de segurança ao processo relacionado à investigação da morte do empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior. O crime ainda está sem solução. O corpo do empresário foi encontrado na região do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

Em sua decisão, publicada nesta segunda-feira (1º/9), a promotora de Justiça Maria Carolina Viegas argumentou que a empresa Esc Fonseccas Segurança não possui interesse ou legitimidade para participar da investigação.

O desaparecimento de Adalberto ocorreu há três meses, tendo sido visto pela última vez em um evento de motocicletas no Autódromo. Seu corpo foi achado em um buraco em uma área de obras do kartódromo em 3 de junho. A causa da morte, assim como a identidade do autor, seguem sendo investigadas.

As principais suspeitas, segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), recaem sobre seguranças que atuavam no evento.

A empresa Esc Fonseccas, responsável pela segurança do Festival Duas Rodas, pediu para ter acesso ao inquérito policial por meio de seus advogados, pedido que foi negado pelo MPSP.

Funcionários da Esc Fonseccas prestaram depoimentos ao DHPP, detalhando a escala de trabalho dos vigilantes e confirmando que não houve incidentes graves durante o evento.

Segundo relatos, Adalberto esteve com um amigo no evento de motocicletas, onde ambos consumiram bebidas alcoólicas e maconha. O empresário apresentava-se alterado, mas a noite transcorreram sem conflitos.

Após o desaparecimento, o amigo de Adalberto teve sua motocicleta roubada sob ameaça de arma por indivíduos armados.

O corpo foi encontrado em um buraco profundo, com o capacete colocado na cabeça e as mãos para cima, o que sugere que o empresário já estava desacordado ou morto quando foi colocado no local, segundo avaliação da diretora do DHPP, Ivalda Aleixo.

Investigações indicam que a morte pode ter sido causada por asfixia, possivelmente durante uma briga com um segurança do evento. Cinco seguranças são suspeitos, e um deles, Leandro de Thallis Pinheiro, foi preso por posse ilegal de arma, mas liberado após pagamento de fiança.

Celulares e computadores dos suspeitos foram apreendidos para análise, buscando pistas relacionadas ao crime. As evidências seguem sob segredo de Justiça.

Em depoimentos, os funcionários da Esc Fonseccas negam ter testemunhado ou ter conhecimento de algo que possa esclarecer o caso.

Clique aqui para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados