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Líder espanhol acusa juízes de fazerem política

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O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou nesta segunda-feira (1º) que alguns juízes estão envolvidos em politicagem durante uma entrevista em que comentou sobre acusações de corrupção contra pessoas próximas a ele.

Ele disse: “Existem juízes que atuam politicamente e políticos que tentam atuar como Justiça, sem dúvida”. Sánchez ressaltou que, apesar de serem uma minoria, essas ações prejudicam gravemente o sistema judiciário.

Segundo ele, essas acusações envolvem denúncias sem base apresentadas por grupos de extrema direita, que tentam iniciar processos judiciais contra seus familiares, como sua esposa Begoña Gómez e seu irmão mais novo.

Sánchez afirmou que não possui provas concretas para os supostos atos de corrupção envolvendo três de seus colaboradores e negou que seu partido, o Partido Socialista Operário Espanhol, esteja imerso em corrupção sistêmica.

A esposa do presidente, Begoña Gómez, será ouvida por um juiz em 11 de setembro em uma investigação sobre desvio de recursos. A suspeita recai sobre o uso de influências para obter financiamento para um mestrado na Universidade Complutense de Madri, especialmente com o empresário Juan Carlos Barrabés.

Além disso, Begoña Gómez está vinculada desde abril de 2024 a investigações por corrupção e tráfico de influência.

O irmão mais novo de Pedro Sánchez também é investigado por suspeita de desvio de fundos, tráfico de influência e fraude fiscal desde 2024.

Casos relacionados a pessoas próximas ao presidente têm provocado frequentes pedidos de renúncia por parte da oposição. Entre os envolvidos em investigações, estão também o terceiro na liderança do partido, Santos Cerdán, detido provisoriamente por suspeita de subornos, bem como o ex-ministro e aliado José Luis Ábalos e seu assessor Koldo García.

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