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Professores relatam apologia ao nazismo e simulacro de arma em escola de São Paulo

Professores da Escola Estadual Godofredo Furtado, localizada na zona oeste de São Paulo, manifestaram denúncias sobre atos de violência e discriminação dentro do ambiente escolar. Entre os episódios levantados, destacam-se comportamentos antissemitas praticados por dois estudantes do 9º ano, que fizeram menções explícitas ao ditador nazista Adolf Hitler. Um dos alunos chegou a realizar uma saudação nazista e se declarou adepto da ideologia. Além disso, foi encontrada uma suástica grafada em uma das carteiras da sala.
Em outro incidente, registrado em agosto, estudantes de 13 a 14 anos levaram para a escola uma arma que, após averiguação, foi identificada como um simulacro. Eles chegaram a tirar fotos no banheiro da instituição com o objeto.
A Secretaria da Educação (Seduc) informou que todas as ocorrências foram tratadas imediatamente pela escola e monitoradas pela Unidade Regional de Ensino Centro-Oeste. Em relação à apologia ao nazismo, a escola fez registro da denúncia na plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP).
A Seduc também acionou o Conselho Tutelar e convocou os responsáveis pelos estudantes envolvidos. Como medida educativa, a escola está promovendo um projeto que envolve toda a comunidade escolar para refletir sobre os regimes autoritários e seus impactos.
Em nota, a Seduc declarou que repudia qualquer tipo de violência, discriminação ou apologia a ideologias extremistas, tanto dentro quanto fora do ambiente escolar.
Quanto ao simulacro de arma, a gestão escolar prontamente acionou a Ronda Escolar da Polícia Militar, e a ocorrência foi registrada pela Polícia Civil, comunicada ao Conselho Tutelar e inserida na plataforma Conviva SP. Reuniões com os responsáveis pelos estudantes foram realizadas, e o aluno que portava o objeto foi transferido para outra unidade a pedido de seu responsável legal.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou a apreensão do simulacro e esclareceu que, por envolver adolescentes, não foi instaurado inquérito policial.

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