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Economia

ANP avalia mercado e pode parar produtos com avanço do diesel S10

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a implementação de ações para acompanhar e analisar o mercado a respeito da possível parada dos óleos diesel S-500 e S-1800, que vêm sendo gradualmente substituídos pelo diesel S10, com baixo teor de enxofre.

A decisão foi baseada em um estudo que avaliou a necessidade de ações regulatórias para acelerar essa substituição.

De acordo com a análise da agência, o diesel S10, introduzido em 2012 na frota nacional, já representa cerca de 70% do consumo nacional. O S500 responde por cerca de 30%, tendo maior uso na região Norte e em áreas de difícil acesso. “A ANP entendeu que é melhor realizar monitoramento e avaliar indicadores regionais, para permitir uma transição natural, pois os dados mostram substituição constante do S500 pelo S10 nos últimos anos.”

O estudo revela que a troca natural do S500 pelo S10 ocorre de maneira gradual, impulsionada pela renovação dos veículos pesados e pelos investimentos que ampliam a produção do diesel com menor enxofre.

A interrupção do uso do S500 por meio de um cronograma poderia acelerar benefícios ambientais, mas também traria desafios econômicos e logísticos, como aumento do preço final do combustível e maior dependência de importações.

Quanto ao diesel S1800, que tem participação muito pequena no mercado, a expectativa é que sua eliminação aconteça de forma ainda mais rápida e natural, representando menos de 0,2% do mercado, segundo a ANP.

Esse estudo está alinhado à Resolução ANP nº 968, de 2024, que define as especificações para os óleos diesel S10 e S500, e que determinou que a agência, em conjunto com os agentes econômicos envolvidos, desenvolvesse um plano e cronograma para a interrupção dos óleos S500 e S1800.

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