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Chefe do Pentágono visita Porto Rico de surpresa

O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, realizou nesta segunda-feira (8) uma visita surpresa a Porto Rico e a um navio no Caribe, conforme fontes oficiais. Esta visita ocorre após os Estados Unidos mobilizarem uma frota de cerca de dez caças F-35 em operações contra o tráfico de drogas.
Hegseth esteve acompanhado pelo oficial militar de mais alta patente dos Estados Unidos, o general Dan Caine, e foram recebidos pela governadora do território, Jenniffer González-Colón, que divulgou a visita em uma publicação no X.
A governadora agradeceu ao ex-presidente Trump e sua administração por reconhecerem a importância estratégica de Porto Rico para a segurança nacional dos EUA e a luta contra os cartéis de drogas em toda a região, especialmente contra o líder narcotraficante Nicolás Maduro.
Os Estados Unidos acusam Maduro de comandar um cartel de drogas e recentemente dobraram para 50 milhões de dólares a recompensa por informações que levem à captura do líder venezuelano.
Um representante do Departamento de Defesa confirmou a viagem de Hegseth a Porto Rico, sem fornecer mais detalhes.
Além disso, Hegseth visitou o USS Iwo Jima, um dos oito navios da Marinha no Caribe, conforme postado pelo Pentágono no X. No vídeo da visita, o chefe do Pentágono dirigiu-se às tropas a bordo, afirmando que estão empenhadas em “acabar com o envenenamento do povo americano”, referindo-se ao tráfico de drogas.
Essa visita acontece uma semana após os Estados Unidos realizarem um ataque contra uma embarcação suspeita de contrabando de drogas vindas da Venezuela, uma ação que, de acordo com Trump, eliminou 11 membros da organização Tren de Aragua.
As relações entre Washington e Caracas se intensificaram, com o Pentágono acusando a Venezuela de realizar voos rasantes próximos aos navios americanos no Caribe, enquanto Maduro criticou a presença militar dos EUA na área.
Atualmente, há oito navios americanos na região; sete no Caribe e um no Pacífico, bem como dez caças F-35 posicionados em Porto Rico.
Trump declarou que derrubará aviões militares venezuelanos caso estes representem uma ameaça às forças dos EUA.
As embarcações usadas para tráfico geralmente são interceptadas e suas tripulações capturadas imediatamente após serem identificadas, tornando o ataque da semana passada contra supostos traficantes um evento incomum.
O governo de Trump classificou a Tren de Aragua como uma organização terrorista no início do ano, o que permite o uso de força letal contra seus membros sem o devido processo legal.
Autoridades americanas, incluindo Hegseth, destacam que as ações contra as organizações de tráfico de drogas continuarão.

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